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Buda: a história de um iluminado.
(Chopra; Deepak.)

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Deepak Chopra lança a vida de Buda sob o enfoque da ficção e realidade, num relato detalhado das três grandes fases da vida do homem santo: “Sidarta, o príncipe”, “Gautama, o monge”, e “Buda, o compassivo”, reunindo de forma magnífica a essência de um ser iluminado. A vida de Buda começa no Reino de Sakia, 563 A.C. onde seu pai, o rei Suddhodana, um voluntarioso guerreiro indiano, acredita ser um deus, não teme inimigs, e deseja ardentemente ter um filho. A rainha Maya, sua mulher, dá à luz Sidarta, o Príncipe. O rei ordena aos serviçais do reino extremo cuidado com sua proteção, e mestres profetizam que o menino será o “dono do mundo”. A sombra da morte ronda o palácio e leva a vida da rainha, quer também levar o príncipe, mas este tem poderes para fugir dela. Suddhodana consulta os brâmanes sobre como criar Sidarta, e o mantem prisioneiro dentro das muralhas do castelo, controlando sua mente. Sidarta, alheio a tudo fora dali, vive no conforto e luxo, com todas as honrarias que seu pai lhe proporciona. Contraria o desejo do rei: matar nas guerras e batalhas como forma de poder e força, pois não aprecia a idéia de morte ou violência. No convívio com seu primo, Sidarta começa a ter os primeiros sentimentos do medo, pois este corresponde melhor às expectativas do rei. Sidarta precisa de um orientador espiritual para fazê-lo compreender seus dons, surge Azita, um eremita que vive na floresta, cujo conhecimento lhe outorga poderes especiais para adentrar no mundo sutil. Aprende a meditar, aquietar a mente, os pensamentos, e ficar em silêncio. Ao completar 18 anos de idade, Sidarta é apresentado ao povo de Sakya em esplêndida cerimônia pública, um evento político da maior grandeza, onde o rei transfere ao filho toda a pujança de sua história real. Sidarta tenta dissuadir seu pai de mandá-lo às lutas, mas o rei considera esse pedido um insulto. Nesse evento, Sidarta conhece Sujata, uma menina-moça de origem humilde que o encanta. Ante as exigências do rei, pensa em fugir do palácio para sempre. Nessa tentativa, se depara com o demônio de Mara, que o persegue, provocando visões e terror para penetrar sua mente. Sidarta utiliza-se de uma sábia receita: “não ceder, mas não se opor, pois os demônios entram na mente das pessoas quando elas tentam resistir”. Procura nos brâmanes a resposta para suas dúvidas e estes lhe revelam que ele é um Príncipe poderoso, privilegiado pelos deuses. Então Sidarta satisfaz o desejo do pai e vai para o campo de batalhas, consegue feitos heróicos e brilhantes, domina cavalos selvagens, vence lutas simuladas. Troca a ilusão pela verdade, e sente não ter mais medo. Tal demonstração de força instiga inveja em Devadatta, que o trai violentando Sujata, a preferida do Príncipe. Julgando tê-la matado, procura se desfazer do corpo da jovem nas geladas águas do rio. Com o desaparecimento de Sujata, o Príncipe fica aturdido, e sai do castelo. Pelo caminho, conhece o lado triste do mundo: pessoas miseráveis e pobres nas redondezas da cidade mostram a face da fome, doença e velhice. Daí em diante, Sidarta se torna Gautama, o monge que vive na floresta pois quer ser santo. Suas únicas posses são uma túnica cor de açafrão, um cajado, um colar de contas para oração e uma tigela para pedir comida; resigna-se com as intempéries pelo caminho, e do outro lado do palácio, passa a ter uma vida de mendigo, queima as vestes e corta o cabelo. Procura seu mestre, e conhece Ganaka, que o aconselha a ter cautela, não confiar em tudo, não esperar o amor das pessoas, que o verdadeiro mestre é o mundo. O velho rei percebe que o filho não retornará mais para o palácio e providencia um substituto. Devadatta engana o rei levando o corpo de um moribundo sem cabeça ao palácio, no lugar de Sidarta. Enquanto isso, Gautama, refugiado do mundo exterior, ouve a voz interior que diz para se entregar e libertar-se. Passa a ter visões impressionantes, vendo as pessoas em suas almas e conhecendo suas dores com um simples olhar contemplativo, expandesua santidade e todos passam a querer desfrutar de sua companhia. Torna-se um santo, com total controle de suas emoções aos 33 anos de idade. Aprende que a alma é uma centelha divina e que a verdadeira liberdade acontece quando o discípulo pára de lutar. Busca a iluminação, desafia a morte, a fome, a sede, a solidão, e todo desejo mundano. Recolhe-se em uma caverna e ali permanece sentado frente a uma parede por meses a fio, quando então é socorrido por Sujata e torna-se o novo Buda, o compassivo. Sente-se parte da natureza, sem dor e sofrimento, vence os demônios e fica imune a todo o mal. Adquire poder sobre seu destino, torna-se uma não-pessoa, pode estar em qualquer lugar, tocar nas pessoas e apagar seus problemas. “Seus poderes fluem do outro lado do silêncio, onde a mente pode fazer tudo acontecer: puxar o sol pelo céu como uma carroça de brinquedo, fazer redemoinho de ventos nos pólos, ou derramar chuva sobre desertos áridos”. Buda retorna ao castelo, não para ficar, mas para ensinar ao pai e a todos que estão na guerra que a violência não tem sentido. Sua serenidade faz os guerreiros baixar as armas. Buda demonstra outra maneira de vencer o mundo, e transforma aquele um reino de paz.



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