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VINÍCIUS DE MORAES
(Mellanie)

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Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, ou Vinicius de Moraes, nasceu no Rio de Janeiro, em 19 de outubro de 1913 e morreu também no Rio de Janeiro, em 9 de julho de 1980. Foi diplomata, jornalista, poeta e compositor. Filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes (funcionário da Prefeitura, poeta e violonista amador) e Lidia Cruz de Moraes (pianista amadora), nasceu no bairro da Gávea, na então capital brasileira, mudou-se com a família para Botafogo, onde estudou na Escola Primária Afrânio Peixoto - onde escreveu seus primeiros versos. Vinicius de Moraes ingressou no Colégio Santo Inácio em 1924, onde passou a cantar no coro e começou a montar pequenas peças de teatro. Três anos depois, tornou-se amigo dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajós, com quem começou a fazer suas primeiras composições e a se apresentar em festas de amigos. Em 1929, concluiu o ginásio. Nesse mesmo ano, ingressou na "Faculdade de Direito do Catete", onde conheceu e tornou-se amigo do romancista Otavio Faria, que o incentivou na vocação literária. Vinicius de Moraes graduou-se em Direito em 1933. Três anos depois, obteve o emprego de censor cinematográfico junto ao Ministério da Educação e Saúde. Dois anos depois, Vinicius de Moraes ganhou uma bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas em Oxford. Em 1941, retornou ao Brasil empregando-se como crítico de cinema no jornal "A Manhã". Tornou-se também colaborador da revista "Clima" e empregou-se no Instituto dos Bancários. Foi reprovado em seu primeiro concurso para o Itamaraty. No ano seguinte, concorreu novamente e desta vez foi aprovado. Em 1946, assumiu o primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles. Com a morte do pai, em 1950, Vinicius de Moraes retornou ao Brasil. Nos anos 1950, Vinicius atuou no campo diplomático em Paris e em Roma, onde costumava realizar animados encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda. Além da carreira diplomática, de onde atuou até o final de 1968, Vinicius começou a se tornar prestigiado com sua peça de teatro "Orfeu da Conceição", obra de 1954. Além da diplomacia, do teatro e dos livros, sua carreira musical começou a deslanchar em meados da década de 1950 - época em que conheceu Tom Jobim (um de seus grandes parceiros) -, quando diversas de suas composições foram gravadas por inumeros artistas. Na década seguinte, Vinicius de Moraes viveu um período áureo na MPB, no qual foram gravadas cerca de 60 composições de sua autoria. Foram firmadas parcerias com compositores como Baden Powell, Carlos Lyra e Francis Hime. Nos anos 1970, já consagrado e com um novo parceiro, o violonista Toquinho, Vinicius seguiu lançando álbuns e livros de grande sucesso. O "poetinha" (como ficou conhecido) notabilizou-se pelos seus sonetos, forma poética que se tornou quase associada ao seu nome. Conhecido por também ser boêmio inveterado, fumante e apreciador de uísque, Vinicius também era conhecido por ser um grande conquistador. Casou-se por nove vezes ao longo de sua vida. Na noite de 8 de julho de 1980, acertando detalhes com Toquinho das canções do "Arca de Noé", Vinicius alegou estar cansado e foi tomar um banho. Toquinho foi dormir. Na madrugada do dia 9 de julho, Vinicius foi acordado pela empregada, que o encontrara na banheira de casa, com dificuldades para respirar. Toquinho foi ao seu socorro, seguido por Gilda Mattoso (última esposa do poeta) mas não houve tempo para socorrê-lo. Vinicius de Moraes morreria na manhã seguinte, 9 de julho.



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