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Correio Braziliense
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Editorial 18/01/08Opinião-visão do correio Os desafios de Lobão O maior de todos os desafios que deverá enfrentar o novo ministro das Minas e energia Edison Lobão é a assombração de um possível apagão energético. A hipótese, remota, é real. Com os reservatórios das hidrelétricas em níveis que preocupam. Não dá para contar apenas com os céus. O país mal tomou a rota do crescimento econômico. Em meio a especulações, os investidores se afugentam. A incerteza quanto ao risco do racionamento e a desconfiança quanto à capacidade do novo ministro, somam-se a precária infra-estrutura nacional. Lobão é leigo em questões energéticas. Tem experiência administrativa, governou o Maranhão de 1991 a 1994. Levou meses para ter seu nome confirmado. O filho, é acusado de passar uma empresa para nomes de laranjas. A pasta é comandada a distância pela Ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que gerencia o PAC. Ante a delicada situação energética do país, terá que escolher nomes certos para auxiliá-lo, capazes de se imporem pela excelência técnica.Desde o vergonhoso apagão de 2001, o país investiu em hidrelétricas e linhas de transmissão, mas empacou na ampliação da capacidade de produzir eletricidade nova. Dezenas de projetos pararam. O horizonte mínimo para rompermos a atual vulnerabilidade é 2013, com a construção de duas usinas no Estado de Rondônia e uma no Pará.O cronograma precisa ser mantido. Esse é o principal desafio do futuro ministro Edison Lobão. Ação humanitária N o centro histórico de Caracas, a alguns quarteirões do palácio Miraflores, onde Hugo Chaves despacha, uma pichação-“só o povo salva o povo”-. O povo não tem conseguido salvar o povo. Mendigos se reúnem e jovens se drogam, enquanto passam sucateadas viaturas policiais. O presidente venezuelano deveria fazer algum gesto humanitário para seu próprio povo, ao invés de enaltecer terroristas. Por toda capital se vê miséria. O socialismo chavista empanturra os miseráveis de ações sociais, de teor assistencialista. A globalização não chegou à Venezuela. O país não sabe receber turista. Funcionário do próprio aeroporto realiza o câmbio de moedas. Pegar táxi é arriscado. Os ônibus são muito velhos. Imaginamos estar em Cuba maltratada pelo embargo econômico imposto pelos Estados Unidos. O metrô é eficiente e barato, mas suas entradas e saídas são pontos de trombadinhas. A Venezuela é um país de reféns. A maioria dos moradores, da miséria. A elite do ódio, e, nós, turistas do medo. Direitos humanos: 60 anos E m dezembro deste ano, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, completa 60 anos. Ainda hoje, em mais de uma centena de países torturam-se prisioneiros. O presidente Bush, defende métodos duros aplicados aos suspeitos de terrorismo. No Brasil, uma blitz transforma-se em chacina. Defensores dos direitos humanos sofrem ameaças e ataques. Quem desrespeita fica impune. Houve avanços no Brasil. Criada a Secretaria Nacional de Direitos Humanos e a tortura foi tipificada na lei como crime hediondo. Mas os persistentes abusos continuam em certas áreas do país, sobretudo na região norte. As violações dos direitos, transmitidas ao vivo via satélite. Entre os violadores, figuram instituições e autoridades. Na América Latina o desrespeito estende-se das selvas da Guatemala às políticas neoliberais que ignoram o drama de crianças de rua e os milhões de analfabetos. Toda vida é sagrada. Em muitos países, a lei consagra os direitos inalienáveis de todos, sem distinção entre ricos e pobres, confinada, porém à mera formalidade jurídica. A liberdade não consiste no contratualismo individual somente. Num mundo assolado pela miséria de quase metade da população, o Estado deve intervir de modo a assegurar a todos direitos sociais, econômicos e culturais. O direito pessoal e coletivo, a organização e atuação políticas torna-se, hoje, a condição de possibilidade de um Estado verdadeiramente democrático. O valor econômico da criança A população que não se renova desaparece. Sem criança, encerra-se o ciclo vital. Não há economia que resista. No Brasil a taxa média de fertilidade, declinou desde os anos 70. Em 2007, atingiu a média nacional de 1,8. Quando este indicador cai abaixo de 2, a viabilidade econômica da sociedade fica ameaçada a médio prazo. As crianças brasileiras são cada vez menos numerosas. A elite imediatista não tem preocupações com o futuro. Cabe analisar a infância na perspectiva do valor econômico. A história da civilização não pára. Velocidade ilimitda de processos e sistemas, a mundo virtual em expansão, a construção de estruturas diversas fora da terra, a memória eletrônica, as invenções que não têm fim. Os meios de produção não são mais os mesmos, da linha de montagem que simbolizou a sociedade industrial. Os hábitos e os comportamentos das pessoas e instituíções, passam a expressar ilimitada diversidade. É a era pós-industrial. A geração dessa fantástica modalidade de riqueza pressupõe fonte renovável de inteligência humana. Requer o nascimento de crianças em número suficiente para a estabilidade populacional. No Brasil, tem que se pagar o preço elevado da criança saudável. Não basta reduzir mortalidade. Tem que investir na melhor qualidade de vida para as crianças que nascerem. É o valor primordial da nova era da humanidade. Alguns países europeus, entre outros, criam incentivos financeiros para que a infância ressurja na sociedade. A criança tornou-se preciosidade insubstituível para manter o equilíbrio econômico. As crianças não podem mais morrer. A evolução econômica deu-lhes a devida importância no presente. Em breve, só as economias com boa reserva de capital humano na infância atrairão o interesse dos investidores. A criança tem grande valor econômico. É o melhor investimento da sociedade.



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