O fabuloso Maurício e seus roedores letrados 
(Terry Pratchett)
  
Esta é mais uma obra de ficção com a marca registrada de seu autor: a subversão dos contos de fadas e de magia numa comédia marcada pela crítica social.
 O Maurício do título é um gato que, ao comer um rato letrado, adquire consciência de si e do mundo, além da capacidade de falar. A partir daí passa a fazer o que todos os gatos fazem: manipular pessoas. Só que pessoas, no entender de Maurício, é todo indivíduo capaz de falar, e isso faz com que sua recém-adquirida consciência o obrigue a sempre tentar conversar com uma presa antes de comê-la.
 Os roedores letrados eram ratos comuns que comeram do lixo mágico da Universidade Invisível e, ao adquirirem consciência, fala e, pasmem, alfabetizar-se, começaram a escolher seus próprios nomes entre as palavras encontradas nos trastes jogados fora. É assim que encontramos personagens como o frágil guru Perigoso Feijão, a atrapalhada ratinha Nutriente e Bronzeado Intenso, o equivalente murino de Bruce Willis em Duro de Matar.Mas o que a princípio parece ser uma paródia do Flautista de Hamlin aos poucos vai mudando de rumo e confronta a humanidade demonstrada pelos ratos com a crueldade humana, tudo temperado com o cinismo do aproveitador Maurício. Mas até este esfarrapado gato de rua acaba mostrando, a certa altura e muito envergonhadamente, que é melhor do que parece.Uma história adorável e engraçada, sem ser tola. 
 
  
 
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