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Organizações Internacionais – Histórias e Práticas (Perspectiva Cosmopolita)
(Herz; Mônica; Hoffmann; Andréa Ribeiro.)

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Perspectiva Cosmopolita

A autora aborda a perspectiva cosmopolita explicando que esta “refere-se a dois temas centrais, tratados por um conjunto de autores: a existência de valores universais e o déficit democrático (p.68)”.
A corrente cosmopolita fundamenta, segundo Mônica Herz, que:
“Uma grande variedade de problemas não pode ser administrada no contexto doméstico ou mesmo a partir da lógica de uma separação rígida entre as esferas doméstica e internacional. O tráfico de drogas, as pandemias, o uso de recursos naturais não renováveis, a alocação de lixo nuclear, a proliferação de armas de destruição em massa, o aquecimento global, a regulação de mercados financeiros são questões progressivamente percebidas como transnacionais [...] (p.68)”.
Dessa forma, o pensamento cosmopolita, conforme a autora descreve no texto, apresenta formas de organizar a política mundial, nas qual se baseiam em princípios morais universais. Seguindo essa linha de pensamento, o filósofo Immanuel Kant, citado no texto, propõe, de acordo com Herz, “a existência de uma comunidade universal e de uma cidadania universal [...] (p.70)”.
Mônica Herz, aponta, outro autor de cunho cosmopolita, David Held que:
“[...] resume os três elementos que caracterizam as preocupações de autores hoje vinculados a essa perspectiva: o princípio do igualitarismo individualista, ou seja, cada indivíduo tem valor moral igual e os indivíduos são as unidades últimas de considerações morais; o princípio do reconhecimento recíproco, ou seja, os argumentos de todos devem ser ouvidos; e o tratamento imparcial perante práticas, regras ou instituições (p.71,72)”.
A crítica que poder ser extraída da perspectiva cosmopolita em relação às organizações internacionais, é que devido ao seu forte caráter normativo, conforme a autora explica no texto, o processo decisório dessas instituições é considerado “impróprio”. No entanto, as ONGIs, de acordo com Herz, “podem ser estudadas como parte de um movimento para formação de uma cidadania global (p.72)”.



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