Organizações Internacionais – Histórias e Práticas (Análise Teórica)
(Nogueira; João Pontes; Nogueira; Nizar Messari.)
Análise Teórica
Conforme foi visto, as organizações internacionais são passivas de análise das teorias das relações internacionais. Algumas vezes criticadas, porém, caracterizadas como organismos prestativos e essenciais para o desenvolvimento do sistema internacional por várias corrente teóricas.
Inicialmente as teorias usadas para análise do sistema internacional eram escassas, atualmente novos paradigmas surgem em um espaço de tempo mais curto, e a difusão desses modelos nos remetem a um universo cada vez mais complexo. Cria-se uma “teia” onde essas perspectivas referentes ao sistema internacional estão interligadas, uma apontando e criticando as falhas da outra.
Dentro de tantas correntes teóricas diferentes, que vem se aprimorando no decorrer dos anos (o caso de teorias neo), as que têm maior destaque ainda são as convencionais. É valido citar João Pontes Nogueira e Nizar Messari, que na obra “Teoria das Relações Internacionais – Correntes e Debates” frisam essa idéia com a seguinte afirmação:
“Apesar das novas aberturas, as teorias convencionais permanecem as mais influentes entre teóricos situados nos centros acadêmicos norte-americanos de maior prestígio na área, como se pode perceber pelos programas, pesquisas e publicações tradicionais da disciplina. Também entre os tomadores de decisões percebe-se, em seus pronunciamentos, a influência de assessores e centros de pesquisa de orientação realista e liberal na formulação das políticas externa (2005; p.235)”.
Em suma, dentro das perspectivas apresentadas no texto de Mônica Herz as correntes tradicionais parecem prevalecer, pois apresentam propostas mais condizentes conforme as necessidades ostentadas pela realidade atual.
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