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Cientistas fazem clones de embriões humanos
(Malcolm Ritter)

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Os cientistas da Califórnia dizem ter produzido embriões que são clones de dois homens, um passo crucial em redor do desenvolvimento científico de células estaminais. Novos documentos relatam que os embriões foram concebidos a partir de células da pele. Contudo, não é a primeira vez que são feitos clones de embriões humanos. Em 2005, por exemplo, cientistas no Reino Unido relataram terem utilizado células estaminais embrionárias para produzir um embrião clonado. Ele desenvolveu-se o suficiente para produzir células estaminais que, no entanto, não foram extraídas.
As células estaminais também não foram produzidas pelo novo embrião levando a que os peritos reagissem de forma fria a esta investigação.
“Comecei a achar difícil determinar o que era substancialmente novo.” – disse Doug Melton do Instituto de Células Estaminais de Harvard. Ele continuou: “o próximo grande avanço será criar uma linha de células estaminais embrionárias humanas” a partir de embriões clonados. “Isto ainda tem que ser alcançado”.
O doutor George Daley do Instituto Harvard e do Hospital Infantil de Boston consideraram o novo relatório interessante, mas concordaram que o “verdadeiro auge” será alcançado quando alguém criar linhas de células estaminais a partir de embriões humanos clonados.
“É apenas uma questão de tempo até algum grupo ter sucesso.” – disse Daley.
O cientista Coreano Hwang Woo-suk, há alguns anos atrás, reivindicou que ele tinha criado tais linhas d células, no entanto tal revelou-se uma falsidade.
Doutor Samuel Wood, um co-autor de um novo paper e o chefe executivo de “Stemagen Corp. of La Jolla, Calif.” declarou que ele e os seus colegas estão actualmente a tentar produzir linhas de células estaminais a partir dos embriões.
Os cientistas afirmam que as células estaminais criadas a partir de embriões clonados podem fornecer uma ferramenta valiosa para o estudo de doenças, seleccionar medicamentos e, talvez, um dia criar material de transplantes para tratar situações como diabetes e doença de Parkinson.
Contudo os críticos levantam objecções. O processo “envolve criar vidas humanas em laboratório apenas para posteriormente as destruir para alegado benefício de outros” – disse Richard Doerflinger, ao discursar para a Conferência Americana de Bispos Católicos. Citando o seu anterior trabalho no Reino Unido, ele também disse que tal como o avanço cientifico, o novo trabalho era “muito limitado”.
Outras objecções em relação à clonagem incluem preocupações acerca da saúde e exploração, se for pedido a muitas mulheres para fornecerem ovos.
Estas objecções são uma razão pela qual um caminho alternativo para as células estaminais foi notícia em Novembro passado. Os cientistas deram a conhecer uma forma relativamente simples para transformar células da pele directamente em células estaminais. Esta re-programação directa carrega consigo, contudo, um teórico risco de cancro para os receptores de tecido dessas células, mas muitos cientistas foram incitados que o trabalho continua, também nas técnicas de clonagem.
A abordagem à clonagem envolve inserir DNA de uma pessoa para o interior de um ovo, e posteriormente deixar o ovo crescer até se tornar embrião, durante cerca de cinco dias, antes de se proceder à extracção das células estaminais. Nessa fase, o embrião é uma esfera com cerca de 150 células.
No novo trabalho, investigadores pegaram em células da pele do Wood e de outro voluntário e produziram 3 embriões com o DNA a ser compatível com o dos homens. De acordo com os investigadores, posteriores testes de DNA, num desses embriões reforçou a ideia de que era um clone.



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