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Retina e Fenómenos associados
(Monserrat)

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A retina
A retina é um tecido especial, que ocupa a maior parte da superfície do olho, sensível à luz e fotoreceptor, capaz de detectar uma quantidade de energia limitada. Apresenta uma forma côncava e constitui o plano sobre o qual se projectam as imagens. A imagem que se forma na retina é uma imagem invertida. Esta imagem corresponde à imagem exterior em que se reflectiu a luz e que penetra depois até ao fundo do olho. A principal função da retina é absorver luz para transformá-la em energia electroquímica que se transmita ao cérebro através de fibras nervosas do nervo óptico.

O fenómeno fosfeno
A estimulação da retina é geralmente desencadeada pela luz, mas pode também produzir-se por outros meios para além da luz (pressionando os olhos fechados com os dedos, por impulsos eléctricos de baixa voltagem, por drogas ou outros estados fisiológicos como a epilepsia). Este fenómeno visual é designado por fosfeno, sendo experimentado de modo comum por todos os seres humanos.
Coróides – absorção de luz
O fundo da retina é formado por uma estrutura chamada coróides que contém pigmentos (epitélio pigmentado) com a propriedade de absorver a luz que atravessa a retina e não é retida por ela. Assim a luz não se reflecte dentro do olho produzindo uma imagem deformada na retina.
Os animais diurnos possuem este epitélio absorvente, uma vez que trabalham com excesso de luz, enquanto os animais nocturnos, que trabalham com pouca luz possuem no fundo da retina um epitélio reflectante que permite que a luz passe duas vezes na retina, o que facilita a absorção, mas reduz a nitidez da imagem. É devido a este facto, que os olhos de alguns animais nocturnos, tal como os gatos, brilhem à noite.

Estrutura celular da retina
A retina é constituída por três estratos básico de tecido neuronal: o estrato que contém as células fotoreceptoras (cones e bastonetes) e que se encontra junto ao epitélio pigmentado, da coróide e da esclerótica, a parte mais profunda da retina; o estrato intermédio, o mais próximo dos cones e bastonetes que é formado por células bipolares, estas alargam-se para cima e para baixo, estabelecendo sinapses, por um lado com os fotoreceptores e por outro com as células ganglionares; que constituem o estrato mais externo da retina.
No estrato intermédio, onde se encontram as células bipolares, deve ainda distinguir-se dois tipos de células: as horizontais e as amácrinas. As células horizontais encontram-se mais perto da capa de fotoreceptores e realizam sinapses ao longo da superfície de contacto entre as duas capas. As células amácrinas encontram-se entre as células bipolares e as ganglionares. Para além destas células sabemos que existem até trinta tipos de células com outras diferenças de formas, sinapses e propriedades químicas. É importante salientar que é a partir da junção dos axónios das células ganglionares que se forma o nervo óptico, sendo este que transmite a informação visual ao cérebro.



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