Velhice bem sucedida
(Kain; Baltes)
Os critérios mais frequentemente enunciados pelos investigadores, que estão correlacionados e que são indicadores da velhice bem sucedida são: a longevidade, a saúde biológica e mental, a eficácia intelectual, a competência social, a produtividade, o controlo pessoal ou a conservação da autonomia própria e do bem-estar subjectivo. Por exemplo, se um indivíduo tem a doença de Alzheimer, a velhice já seria classificada como velhice patológica. O envelhecimento é, assim, muito variável consoante o indivíduo, sendo objectivo, ao mesmo tempo que é subjectivo.
Segundo ROWE KAIN é, também, necessário distinguir entre pessoas que mostram um envelhecimento normal, um envelhecimento habitual ou bem sucedido. No último, existe uma baixa probabilidade de doenças, a manutenção de um elevado nível funcional cognitivo e físico e a conservação de empenhamento social e bem-estar subjectivo. Estes três factores interagem de formas diferentes, dependendo das influências desenvolvimentais ao longo da vida do sujeito.
BALTES e BALTES propuseram, ainda, um modelo denominado por modelo de optimização selectiva por compensação, segundo a qual a velhice bem sucedida é possível pela procura de um grande nível de funcionamento e pelo evitamento de comportamentos de risco e assenta na relação dinâmica entre a selecção, optimização e compensação.
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