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Morte e Luto
(Kubler-Ross; Pincus)

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Apesar dos esforços de muitos cientistas, a morte não é algo que o ser humano possa impedir. É, sim, algo natural que acontece a todos os seres vivos. A Tanalogia é uma disciplina que surgiu para estudar este fenómeno, os processos inerentes a este e aquilo que provoca no Homem. Os velhos são, naturalmente, o grupo etário que se encontra mais próximo da morte, pois estes estão conscientes de que tal lhes pode acontecer a qualquer momento e porque se dão conta da morte de muitas pessoas que lhes eram próximas. Actualmente, a morte cerebral, segundo vários profissionais, define-se através de nove características: ausência de reflexos motores, de movimentos espontâneos e de resposta a estímulos, de movimentos nos olhos, de pestanejar e de reflexo pupilar, ausência de actividade postural, deglutição e bocejo, de vocalização, insensibilidade a estímulos dolorosos, ausência de respiração durante, pelo menos, uma hora, electroencefalograma sem traçado durante, pelo menos 15 minutos e, por fim, a persistência de todos estes critérios durante 24 horas.
Quando a pessoa sabe que sofre de uma doença incurável, passa por cinco fases, segundo KUBLER-ROSS: a recusa (invocação de erro de diagnóstico, mudança de médico, apelo à religião), a cólera (sentimento de frustração e injustiça, comportamentos negativos), a negociação (apelo a Deus ou outra força superior, perda de lucidez), a depressão e a aceitação (afastamento do mundo e estado de paz interior). Outro investigador sugere que existem apenas três fases: a fase da crise aguda (ansiedade, stress), a fase crónica de sentimentos ambivalentes (angústia, tristeza, impaciência) e, por último a fase terminal (aceitação e afastamento).
Segundo PINCUS (1976) existem três fases de luto: a fase inicial, que corresponde às semanas que se seguem à morte e caracteriza-se por estados de confusão, solidão, tristeza, incredulidade, choro, estado depressivo ou semidepressivo. Pode, também, existir negação, e a pessoa pode comportar-se como se o outro ainda estivesse vivo, o que pode levar à perda de lucidez ou comportamentos suicidas; a fase intermédia que se caracteriza por sentimentos de culpabilidade e responsabilidade (ainda mais acentuados se tiver ocorrido o suicídio), tentativa de descobrir a razão pela qual a pessoa morreu e a procura da pessoa; a fase de ultrapassagem surge se a pessoa tiver ultrapassado os sentimentos da segunda fase, o que muitas vezes acontece com a ajuda do acompanhamento na morte, que pode ser de natureza psicoterapêutica ou pode ser um trabalho de aconselhamento e apoio por parte dos amigos, familiares ou outras instituições. Se estes sentimentos não desaparecerem ao fim de dois/três anos o indivíduo pode desenvolver um quadro de luto patológico cujo principal sintoma é a culpabilidade desmedida e obsessiva. Aparecem, também, perturbações do apetite, sono e do juízo crítico e a auto-estima diminui, havendo tendência para a solidão.



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