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Correio Braziliense
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Editorial 21/01/08 Opinião Lula, aloprados e medos C ada nomeação de ministro no Brasil é um turbilhão de escândalos. Algumas vezes as denúncias traspassam o nomeado e chegam aos familiares justa ou injustamente. Outro problema é a forma insaciável de nossa fisiologia presidencialista. Para tender às barganhas políticas. Sob alegação de aumento das nossas complexidades administrativas, fez-nos passar da meia dúzia de ministérios, no início da República, para 37 de hoje, sem melhorar a administração. Nos EUA, até mais complexo, não são criados cargos a cada eleição presidencial, como fez Lula. A ex-URSS, de quadros políticos não menos gulosos, com 100 etnias, teve mais problemas, porém não tantos ministros e auxiliares quanto o Brasil, proporcionalmente. Lula deve pôr suas barbas de molho. Um dos motivos do descontentamento de operários e camponeses, na Rússia, sob o culto à personalidade de Stalin, foi à diferença brutal entre seus salários e os dos altos burocratas. Esses se tornaram a nova elite soviética. Stalin governou pelo medo. O eleitor de Lula é a bolsa-família, seus agentes, os aloprados; e seu jeito de assustar, os pacotes, MPs e muita auto-idolatria. Uma lei para as trevas N ão é possível um ser humano desenvolver-se em sua plenitude e dignidade, sem acesso a livros, à informação e ao conhecimento. Livros e bibliotecas são imprescindíveis como ferramentas de redenção e inserção social. Tanto mais no meio estudantil, materialmente empobrecido, mas rico em energia e talento potencial. Novas normas legais vêm sendo tramadas, em silêncio, com vistas a engessar o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação, do MEC, apontou que apenas 6,9% dos estudantes do terceiro ano do ensino médio têm compreensão adequada dos conceitos matemáticos. Relatório de 2006, da Unesco, coloca o Brasil em 72° lugar no ranking de educação global, entre 125 países pesquisados. Não obstante a atual Lei de Direitos Autorais, já impor limites questionáveis ao acesso ao conhecimento, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei nº. 1.197/07, que proíbe o funcionamento em instituições de ensino superior de máquinas fotocopiadoras É irreal e grotesca alienação. No recente universo acadêmico brasileiro não há um aluno sequer que tenha dispensado o uso de fotocópias e apostilas. É condenar o Brasil a perpétua indigência e desequilíbrio social em prol de interesses empresariais. Lamentável projeto. É inconveniente, é inoportuno, além de inconstitucional sobre o principio do respeito e à dignidade humana. A norma desejada pela indústria do livro é um escândalo que necessita ser denunciado e evitado. De nada adiantará oferecer a estudantes humildes a oportunidade de freqüentarem a universidade se a eles for negada a indispensável possibilidade de acesso ao estudo e ao conhecimento que só os livros podem proporcionar.



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