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A medição da inteligência
(Galton; Berryman)

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A ideia de medir a inteligência é, ainda, recente e deve-se a Francis Galton (1822-1911) que sinalizou a distribuição normal da inteligência. Isto é, a inteligência segue um modelo de curva normal, onde se situa a maior parte das pessoas, e uma percentagem menor situa-se no extremo superior ou inferior.
Durante muito tempo, era possível operacionalizar condutas teoricamente inteligentes através de provas aplicadas a uma amostra alargada de pessoas — inteligência psicométrica. Este tipo de inteligência é um dos factores mais influentes na determinação do grau de desenvolvimento do ser humano. Uma das variáveis que mais contribui para a difusão dos testes de medição da inteligência psicométrica foi a necessidade de conhecer as expectativas de escolarização de crianças com atrasos no seu desenvolvimento. Dentro dos testes mais conhecidos destacam-se o de Binet-Simon (1908) e as escalas de Wechsler (1949). Depois de medida a inteligência, o seu valor é expresso através de um valor que se denomina por “quoeficiente de inteligência” e que é encontrado através da relação entre a idade mental e a idade cronológica do sujeito (QI=IM/ICx100). Um Q.I. de valor 85-115 é considerado como “normal”, o Q. I. superior a 130 é considerado “superior” e quando este está acima de 145 considera-se como “muito superior”. Normalmente, quando o valor do Q.I. se situa abaixo de 85 pode considerar-se que o indivíduo tem uma deficiência “leve”, “moderada” ou “grave”. Para que o valor do Q.I. seja válido é necessário que o teste seja aplicado individualmente.[1]

Existem, ainda, opiniões diversas no que diz respeito ao conceito de inteligência. Há quem defenda que existe uma série de inteligências diferentes, dependendo das diferentes áreas de actividade e, também, que o valor do Q.I. consiste, apenas, num número que não deve ou pode resumir as capacidade intelectuais do ser humano, independentemente do contexto em que são empregues.[2]




[1] Cao, Luis, 1999, Revista Galega do Ensino, Corunha, Separata

[2] Berryman, Julia et. cols., 2001, A psicologia do desenvolvimento humano, Lisboa, 1ª edição, Instituto Piaget;



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