BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Empreendedorismo
(r0b3rt0)

Publicidade
Para
definir o que é empreendedorismo, nos valemos da leitura do livro Pioneiros e Empreendedores: A Saga do Desenvolvimento no Brasil de Jacques Marcovitch e do segundo
capítulo: O Fenômeno Fundamental do
Desenvolvimento Econômico do livro Teoria
do Desenvolvimento Econômico de Joseph
A. Schumpeter.

Partindo de Schumpeter que conceitua
o empreendedor a partir de uma visão geral e mais abrangente, empreender
significa inovar os meios de produção ou de circulação. Não significa
necessariamente correr risco, ou possuir capital. Significa introduzir algo
novo em um determinado mercado que seja diferente do que até então estava sendo
feito no respectivo segmento. Empreendedores não são uma classe, nem uma
propriedade, pois empreender é uma situação efêmera que deixa de existir no
mesmo instante que o empreendedor passa a administrar seu empreendimento.
Empreendedor é um titulo recebido por aqueles que inovam e apenas no momento da
inovação.

As características de um
empreendedor, tanto para Schumpeter como para Marcovitch, são principalmente a
capacidade de liderança, a capacidade de assumir responsabilidades e de agir
perante uma situação nova. É necessário ter visão de futuro, sensibilidade e
capacidade de inovação, resumindo em uma palavra – intuir. Assim como no
aspecto externo ao empreendedor, no aspecto interno ele também precisa sair dos
canais habituais que utiliza para lidar com as situações novas, precisa
formular uma estratégia até então não existente a partir do que é incerto, pois
a situação que se apresenta também não existia.

As motivações do empreendedor, nos
diz Schumpeter, não podem ser atendidas fora de um empreendimento. Suas
motivações fogem à habitual motivação de ganhar dinheiro para suprir desejos e
necessidades materiais. Isso pode ocorrer sem inovação dos meios de
produção/circulação. Seus estímulos são obter prestigio social devido ao seu
sucesso; o simples desejo de se aventurar e conquistar; a satisfação de
exercitar sua engenhosidade e criar coisas novas – por isso a busca de
situações que quebrem a rotina.

Voltando essa análise para a
situação brasileira e seus particularismos, Marcovitch, separa a tradicional
conjugação de empreendedores com os cafeicultores. Analisa a partir de
observações, como a da Rua 25 de Março, que no começo do século havia uma
reunião de novos tipos de comércio e falava-se diversas línguas que não o
português. Muitas lojas pertenciam à imigrantes, que adaptaram suas culturas de
origem a realidade brasileira e implementaram desde pequenas inovações nos
meios habituais de produção/circulação, até algumas mais vistosas como o do
conde Francisco Matarazzo.



Resumos Relacionados


- As Visões De Filion E A Evolução Do Empreendedorismo

- Descubra Um Empreendedor

- “ Características Do Comportamento Empreendedor”

- Empresário Ou Empreendedor?

- De Schumpeter à Perroux: O Papel Dos Empresários



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia