O Lado Ativo do Infinito
(Castaneda)
Nada mais atraente e misterioso quanto o próprio Castaneda. Ligando ou não para seus conhecimentos, tudo na vida nos joga para ele. Todas nossas conjecturas, idéias, opiniões à respeito da vida e de muitas coisas misteriosas, pensamentos que vêem e vão, efeitos psicoativos de certas drogas e etc, tudo nos leva para alguma coisa em suas obras. Que devem ser lidas em ordem cronológica, para se entender o drama de Carlos com um mundo de idéias e conhecimentos novos. Por conseguinte, onde ele manifesta seu ultimo enlace com este mundo, e por uma forma de acontecimento previsto, tudo se encaixa. Sem falar de outras obras esquecidas de outros seus companheiros ou não de outras obras: O CAMINHO TOLTECA, OS QUATRO ACORDOS, ENCONTROS COM NAGUAL A BRUXA E A ARTE DO SONHAR, ONDE CRUZAM OS BRUXOS e outros livros relacionados.Acredito que Castaneda fechara com CHAVE DE OURO seu drama de não-escritor, isto é, mesmo não sendo um. Muitos acreditam que ele era um gênio, mas se fosse, como todo bom ocidental, estaria sendo tirando proveito status de homem famoso, com carros luxuosos e mulheres famosas, e sem falar que estaria sendo homenageado a toda hora por isso, devido a grande gama de dinheiro que iria demonstrar em público. Este último livro (já se tem noticias de escritos inacabados) denota uma forma de olharmos para dentro de nós mesmos, e ver que tudo é uma grande loucura, onde nada é o que parece ser de tão tolerante, e por conseguinte sério. Nada é mais tão serio do que a própria morte. A única coisa que é certamente exata em todas as criaturas (orgânicas ou inorgânicas), sendo com isso neste livro denota um álbum de sua vida como guerreiro do intento. Onde deve se lembrar de momentos memoráveis, isto é momentos que marcaram ou mudaram de alguma forma seu jeito de ver o mundo, para assim se lembrar que isso irá se repetir sempre em qualquer lugar em que esteja, e por conseguinte, aprender com certas regras ensinadas nestes momentos únicos, passados mas não de por pessoa, ou coisa que vala e sim por algo muito alem das expectativas que está sempre nos falando mas nunca o ouvimos, o próprio intento. Não há portanto de seu conhecimento estar acima de outrem, pois vale ressaltar que estamos aqui com um propósito, mas se este for um propósito fixo, então nossa vida terminará como qualquer uma outra, mas se for um propósito onde se adapte em varias direções, então nossa vida se tornara o que é: longa. Nunca é tarde para a pessoa mudar, basta ter em mente que sua mente não é dela, mas de um grande acordo mútuo inserido em nossas idéias (sem falar de outras idéias alienígenas, onde ele menciona um outro grupo de pensamentos em nossa mente: os voadores aliens), sobre o que aceitar: aceitamos tudo desde crianças, inclusive a morte como sendo uma coisa real. E não há como mudar isso, pois quando nascemos ou ainda quando estamos por nos formar, já nos encontramos presos a esta dimensão em que nossos pais se encontram, por conseguinte dependemos deles (como qualquer criatura) quase pelo resto de nossas vidas (digo isso me baseando o que entendo por emanações de energia compatível, segundo a percepção encaixada coletivamente por um certo grupo de indivíduos, onde pelo simples gostar e desejar, já estamos nos unindo a outra emanação energética de outro ser, sabendo ou não, estamos compartilhando do mesmo saber e conseguinte da mesma realidade sabida, seja para o bem ou para mal), o que Castaneda tenta exemplificar com seu salto definitivo no abismo, ele simplesmente se aliou à uma força existente mas que nunca se mostra, por conseguinte pode ser usada: a continualidade de tempo fora encerrada pelo salto no abismo, seu tempo e o tempo de seus pais acabou ali, na verdade Castaneda teve sua chance de acompanhar seu Benfeitor Don Juan Matus, mas pelo seu medo fora vencido, ou seja de ficar ali e não dizer nada para nós seus irmãos aqui da Terra, o que realmente houvera, por isso menciona muitas faces vistas em uma de suas visões antes de pular, tinha sim, um amor declarado por nós, sua HUMANIDADE, o que denota muito bem no fim do Livro, onde se vê deparado com um desconhecido numa lanchonete da UCLA, o qual este mesmo desconhecido enxerga algo em Castaneda, e sai gritando assustado (seria a morte de Castaneda?), sem falar das visões que tinha mediante excessivas RECAPITULAÇÕES que executava, onde se viu forçado a enfrentar seu PONTO DE MORDOMO, ou simplesmente PONTO CONDUTOR (um evento que abrange a totalidade da vida do recapitulador, fazendo-o recapitular mais facilmente), é a fase que mais cedo ou mais tarde se dá quando várias recapitulações são feitas, quando este ponto se dar por presente, as outras se tornam extremamente fáceis, envolventes e vívidas, o individuo tem convulsões, desmaios e uma espécie de experiência extra-corpórea para reativar, renovar, limpar e trocar as suas energias, ou seja, sem interromper a economia de energia, limpando o Elo Humano, e com isso, fora o medo que Carlos tinha de não ser mais um aceito por uma sociedade que se prezasse, ainda estava presente em seu coração: isto fica bem claro, quando D. Juan sugestiona que ele procurasse o amor, em vez da LIBERDADE TOTAL DE GUERREIRO.
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