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PROFISSIONAIS SEM FRONTEIRA
(Gilberto Alves)

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A globalização dos negócios age como uma seleção natural. Não basta apenas ao profissional saber falar um ou dois idiomas e conhecer os procedimentos da empresa onde trabalha, é necessário desenvolver uma percepção muito maior do o que esta acontecendo ao seu redor.

Na atual era da aceleração, do mundo globalizado em que um fato econômico ou político ocorrido no extremo Oriente repercute em todo o Planeta, como administrar os valores e trajetórias individuais, como a carreira? Ao mesmo tempo, ela contempla os ideais de vida do indivíduo, mas tem que estar alinhada com as metas e perfil das organizações. Atualmente, termos como globalização, mundializacao, aldeia global fazem parte do cotidiano de empresas e colaboradores, ultrapassando completamente as fronteiras geográficas e trazendo um leque de exigências que muitos profissionais podem não estar preparados para corresponder.
A chegada de companhias estrangeiras ao país e a internacionalização de empresas Brasileiras atuaram de forma direta e impactante na carreira de muitos profissionais, criando a necessidade de uma série de competências não somente no âmbito profissional, mas no pessoal também. “A chamada globalização e o aumento de empresas se instalando no Brasil fez o número de exigências aumentar. Aumentar a exigência da companhia, do cliente e assim por diante. Mais competências são requeridas. Isso produz um impacto muito grande e o profissional tem que se preparar para esse novo modelo”, afirma Adriano Lima, Vice-Diretor de RH da Mastercard.
Para Marcos Nascimento, diretor de RH da Aché Laboratórios, a mundializacao dos negócios cria a necessidade de um novo estilo de liderança. “Essa nova liderança esta mais voltada para o equilíbrio do que para as verdades absolutas. O grande impacto na carreira é a busca do profissional em saber de que forma pode obter equilíbrio em suas ações, sabendo quando tender mais para um lado ou para o outro”, declara. “E o líder sofre, o ônus de sua competência e o sofrimento, a solidão. Ele sabe que diariamente vai acabar frustrando alguém,” acrescenta Nascimento.
A globalização acaba agindo como uma forma de seleção natural no mundo dos negócios. Não basta apenas ao profissional saber falar um ou dois idiomas e conhecer os procedimentos da empresa onde trabalha, é necessário desenvolver uma percepção muito maior do o que esta acontecendo ao seu redor, sabendo identificar e respeitar as peculiaridade das diversas culturas com as quais ele provavelmente estará em contato e conseguir interagir nesse mundo. Quem consegue corresponder às expectativas e se encaixar nesse novo modelo acaba progredindo, mas aqueles que apresentam dificuldades em entender essa estrutura atual provavelmente serão engolidos pelo mercado. “Ao mesmo tempo em que é uma motivação muito grande para o profissional o fato de estar em contato com outras culturas, com varias possibilidades de crescimento, isso trás a tona a dificuldade que o ser humano tem de entender a forma como outro vê o mundo. Esse é o maior desafio porque as pessoas enxergam o mundo com base em seu valores e tem a tendência de achar que a sua cultura é melhor do que a do outro e a magia da humanidade e se colocar no lugar do outro. Se o profissional não tiver habilidade mínima para isso não sobrevive”, diz Lima.
De acordo com o diretor da Ache, a questão cultural muitas vezes é um obstáculo difícil de ser transposto e torna-se um dos mais importantes elementos para o sucesso de um empreendimento. As empresas têm estratégias, táticas globais, mais até que ponto elas são mundiais? Ainda existem muitas barreiras culturais dentro de multinacionais e esse é o maior empecilho enfrentado por elas. Muita gente se finge de morto e diz: ‘Eu aplico todas as orientações que a matriz nos passa’, mas na verdade não faz nada disso e isso pode comprometer, afirma Nascimento.
O mundo globalizado cobra dos profissionais um contínuo aprendizado. Enquanto as empresas podem auxiliar promovendo programas de coaching e propiciando o convívio entre funcionário de países diferentes, o profissional tem que se auto-ajudar para poder corresponder ás expectativas, o que não é uma tarefa fácil diante de tantas pressões e cobranças por resultados. “Se existe algum ponto negativo na globalização dos negócios é justamente a dificuldade de acompanhar a velocidade com que tudo acontece, a sofisticação, de ter de correr contra o prejuízo, pois a demanda tem aumentado numa velocidade muito maior do que as pessoas têm conseguido aprender”, declarar o Vice-Diretor de RH Mastercard.
Diante de tantas demandas, o grande negócio agora é se preparar para estar pronto para viver nessa imensa aldeia global.



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