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“O Menino que não parou”.Um Mal Estar na Cultura Brasileira.In:A Lei contra a Justiça
(Maria Aparecida Morgado)

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“O Menino que não parou”. Um Mal Estar na Cultura Brasileira. In: A Lei contra a Justiça: um mal estar na cultura brasileira - Maria Aparecida Morgado A autora inicia discorrendo sobre o acontecimento e, posteriormente, o julgamento. Para Morgado, o acontecido foi o seguinte: Christian estava dirigindo o carro quando um guarda fez sinal para ele parar. Não tendo visto o sinal, o jovem continuou o trajeto. Então, o Soldado Lúcio Mário atirou no rapaz. O adolescente ainda dirigiu 100 metros até não conseguir mais dirigir. Ele foi socorrido por três transeuntes, quando o soldado a pretexto de prestar socorro se ofereceu para leva-lo ao hospital a 500 metros dali, seguindo na direção contrária à indicada pelos andantes demorou trinta minutos para ir até o hospital. O menino faleceu no hospital, mas não antes de passar à enfermeira o telefone de sua mãe. Por pedido da mãe abriu-se inquérito policial para averiguar se o soldado e o sargento haviam cometido algum excesso. Para se defender os dois afirmavam uma série de mentiras que foram desmascaradas, entre elas: a de que todas as viaturas haviam sido avisadas para procurar um scort verde com três pessoas. (O carro de Christian era um scort verde e ele estava sozinho no carro). Posteriormente, disseram que houve troca de tiros e, para comprovar mostraram uma bala alojada na traseira da viatura, mas como Christian estava na frente a bala teria que ter feito uma curva impossível segundo os peritos, além de que a arma calibre 32 apresentada como sendo de Christian não disparava. Os policiais numa última tentativa alegaram que Christian estava drogado e tinha um cheque que conseguiu com o tráfico. Exame toxicológico comprovou que ele não apresentava resíduos de droga, e o cheque era referente ao pagamento salarial. Com o fim do inquérito policial o Ministério Público denunciou o soldado e o sargento por homicídio qualificado, abuso de autoridade e omissão de socorro. Os dois foram considerados culpados. O soldado Lúcio Mário foi condenado a 15 anos de reclusão e o sargento condenado em 12 anos. Porém, para Morgado, mais importante que o crime em si, é o fator principal para condenação dos policiais, o rechaço social ao crime. A mãe do jovem conduziu, através de entrevistas, artigos no jornal À Gazeta, manifestações, um movimento social contra os executores. Este movimento ganhou força pela descaracterização do caráter transgressor do rapaz, e principalmente pela identificação que as pessoas faziam ao jovem ou mesmo a sua mãe.



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