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Parque do ibirapuera, Segunda Pista do caça tesouro.
(saasr)

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A região alagadiça (Ibirapuera significa "lugar onde havia árvore" em língua tupi; "ibirá", árvore, "puera", o que já foi) que havia sido parte de uma aldeia indígena na época da colonização, era até então uma área de chácaras e pastagens.
Já na década de 1920, o então prefeito da cidade - José Pires do Rio - idealizou a transformação daquela área em um parque semelhante aos existentes na Europa e Estados Unidos da América, como o Bois de Boulogne em Paris, o Hyde Park em Londres ou o Central Park em Nova Iorque. O obstáculo representado pelo terreno alagadiço, no entanto, frustrou a idéia, até que um modesto funcionário da prefeitura, Manuel Lopes de Oliveira, conhecido como Manequinho Lopes, apaixonado por plantas, iniciou em 1927 o plantio de centenas de eucaliptos australianos, cujo objetivo era a drenagem do solo e a eliminação do excesso de umidade.
Finalmente, em 1951, o então governador Lucas Nogueira Garcez institui uma comissão mista - composta por representantes dos poderes públicos e da iniciativa privada - para que o Parque do Ibirapuera se tornasse o marco das comemorações do IV Centenário da cidade.



As fontes do parque com o ginásio do Ibirapuera ao fundo
Coube ao arquiteto Oscar Niemeyer a responsabilidade pelo projeto arquitetônico e a Roberto Burle Marx, o projeto paisagístico (embora este nunca tenha sido executado), sendo, no entanto, construído o projeto do engenheiro agrônomo Otávio Augusto Teixeira Mendes.
Três anos depois, no entanto, o aniversário da cidade, em 25 de janeiro de 1954, não pode contar com a inauguração do Parque, que só ficaria concluído sete meses depois. A inauguração em agosto, contou com 640 estandes montados por treze estados e dezenove países, merecendo destaque a construção, pelo Japão, de uma réplica do Palácio Katura, ainda hoje atração do Parque e conhecida como Pavilhão Japonês.
Desde 1999, a Sabesp - empresa de saneamento paulista, instalou uma estação de flotação, garantindo a qualidade das águas dos lagos que compõem o parque.

[editar] Conjunto arquitetônico
Além do Pavilhão Japonês, outras construções da época da inauguração fazem parte hoje do conjunto arquitetônico do Parque:

o Palácio das Indústrias, hoje Pavilhão Cicillo Matarazzo, atual sede da Bienal de São Paulo e do Museu de Arte Contemporânea (MAC);
o Palácio das Nações, conhecido como Pavilhão Manuel da Nóbrega, que foi sede da Prefeitura até 1992 e hoje abriga o Museu Afro Brasil;
o Palácio das Exposições também chamado de Pavilhão Lucas Nogueira Garcez ou de Oca - sede atual do Museu da Aeronáutica e do Museu do Folclore;
o Palácio dos Estados - atual Pavilhão Eng. Armando de Arruda Pereira, antiga sede da PRODAM (Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo);
o Palácio da Agricultura - atual sede do DETRAN (Departamento de Trânsito) e que foi construído inicialmente para abrigar a Secretaria da Agricultura;
a Grande Marquise - local onde está situado o Museu de Arte Moderna (MAM);
o Ginásio de Esportes, o Velódromo (o primeiro existente no país) e o conjunto de lagos.



Monumento aos Bandeirantes em frente ao Parque



Auditório Ibirapuera
De construção mais recente podem ser citados o Viveiro Manequinho Lopes, o Planetário e a Escola Municipal de Astrofísica. A última construção concluída no parque foi o Auditório Ibirapuera, edificação que constava nos planos iniciais do arquiteto, mas que não havia sido executada. O auditório foi inaugurado no ano de 2005.Escreva seu resumo aqui..



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