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Perdão - É PARA TODOS?
(ANTONIO LUIZ ZEVIANI)

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PERDÃO - É PARA TODOS? - 24/01/2008 - 296 - Ao nos depararmos com a Palavra de Deus (Bíblia) no livro de (MATEUS-6.14-15) Assim está escrito: Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas. Na leitura que acabamos de realizar, podemos perceber que tudo o que o homem semear com certeza ceifará. Ao orarmos a mesma oração que Jesus ensinou aos seus discípulos, em certa altura, assim diz: Perdoa as nossas ofensas, assim como, perdoamos aos que nos tem ofendido. Estamos assim pedindo a Deus igualdade de tratamento dele para conosco, em relação ao que temos tratado nossos semelhantes. Seria esta a direção da nossa oração? Creio que não, queremos sim ser tratados com deferimento especial, limpos e purificados, perdoados por Deus, mas não queremos liberar o perdão ao nosso semelhante. Somos arrogantes, pretensiosos, usamos de palavras impróprias para nos dirigirmos às pessoas, reunimos determinados grupo de pessoas os alijamos, dominamos e lhes inculcamos nosso pensamento e lhes passamos idéias que muitas vezes são contrárias aos princípios de Deus. Isto normalmente é provocado por uma raiz de amargura, que sentimos feridos, por uma palavra impensada, mal dirigida ficamos tristes, e esta tristeza nos causa danos. O pior é que as pessoas que nos disseram ou nos provocaram a um temperamento de desequilíbrio emocionalmente, estão bem, sem perdas de sono, alimenta-se normal, dormem bem, vivem suas vidas de forma natural, enquanto que nós que ficamos ressentidos, perdemos o sono o apetite, irritamos com facilidade, ficamos desequilibrados, e chegamos às vezes a ponto de planejarmos uma vingança de forma a agredir fisicamente a outra. Em (EFÉSIOS – 4.31-32) Diz: longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como Deus em Cristo vos perdoou.  Se buscarmos ainda a leitura em (COL.3.13-14) veremos claramente que devemos dar um tratamento muito especial a cada um, se assim pretendemos receber. Diz no versículo (13) Suportai-vos uns aos outros. Isto não quer dizer que devemos tolerar o semelhante, mas dar suporte, sustentação, garantias de vitórias, este suporte é como um andaime que queremos escalar, se ele balançar nós não subimos, e só o faremos com muita garantia, bem estaiado de todos os lados. Assim temos que fazer com o próximo. Ele precisa confiar em nós, para poder subir, vencer as barreiras, obstáculos que lhe são colocados diariamente para transpor, se formos empecilhos, tropeços, como conseguirá ele vencer?  Você confia em alguém que com ele tiveste discussão, contendas, mas que voltaram a se comunicar, mas não houve o reatar da amizade e confiança? Claro que não, somos pecadores, e o nosso coração ainda detém uma raiz de amargura que impede a total liberdade e confiança, isto é não perdoamos de coração, ou não fomos perdoados, por que ainda há amargura. Há cerca de Quarenta e cinco anos atrás, eu trabalhava na roça e naquela época a lavoura era trabalhada com o arado, tracionado por um animal dirigido como em carroça por uma rédea. O arado é uma ferramenta muito afiada de tal forma que se o condutor descuidar da ferramenta, olhar para trás e ou não estiver atento, poderá ferir a pata do cavalo, trazendo-lhe corte profundo, chegando a lhe cortar os tendões, sendo necessário sacrificá-lo.  Assim também podemos afirmar que na obra de Deus, não podemos olhar para trás, precisamos esquecer o passado, perdoar quem nos feriu, e pedir perdão a quem ferimos, pois tudo o que trás à memória com relação ao pecado revivemos e ativamos os rancores e o ciclo remeça. Precisamos diariamente dizer: Quero trazer à memória o que pode me dar esperança. Que esperança nos dá o ódio o rancor; nenhum é claro, mas o que nos dá esperança é uma vida de bom testemunho, de alegria de afetuosos tratamentos com o nosso próximo. Queremos viver como um doente de cama, moribundo, que necessita da cura, mas não quer tomar a medicação para combater o seu mal; quando então haverá a cura?  Jamais, assim é o perdoar, os erros que outros cometeram contra nós, e reciprocamente a nossa parte deve ser feita. Qual então a característica do perdão?  O perdão é universal, é um mandamento, é um ato incondicional, perdoar, não requer nada em troca. Quando Jesus foi à cruz do Calvário Ele o fez por amor a nós, abrindo mão dos seus direitos  de bendito do Pai, Jesus Deus, segunda pessoa da trindade que foi ganha pela sua total entrega, vencendo o arguilhão da morte, pois venceu  a tudo  sendo ressuscitado, levado à presença do Pai e reina para todo sempre. O que Ele quer por derramar este sangue em nosso favor? Que creiamos em Seu nome, que amemos a Deus Pai, que amemos nosso semelhante como se a nós próprios. Pecado relembrado além de não ser perdoado é como defunto desenterrado, podre e fedorento, é insuportável. Para tanto libere o perdão e não cobre nada do eu irmão. ORAÇÃO-  Senhor tenho problemas nesta área da minha vida, por isso eu suplico ao Senhor, dá-me um coração compungido, perdoador, tirando de mim toda raiz de amargura, me perdoando na grandeza do Teu Santo e bendito amor. Oro agradecido em nome de Jesus. Amém     ANTONIO LUIZ ZEVIANI



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