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SÍNDROME DE ROMEU E JULIETA
(LUCIANA BORGES ; MÁRCIO ORSOLINI)

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SÍNDROME DE ROMEU E JULIETA

LUCIANA BORGES e MÁRCIO ORSOLINI

Você diz que a adversidade alimenta a chama do amor e se refere a esse fenômeno como "Síndrome de Romeu e Julieta". Quais explicações suas pesquisas trouxeram para isso?
Helen - Qualquer tipo de barreira intensifica o sentimento do amor romântico. Se tudo está indo bem e de repente o seu parceiro diz que ficará longe de você, essa barreira aciona a motivação da pessoa. Esse sistema é movido pela dopamina. Por exemplo, quando você está com fome e não consegue comida, você tenta de qualquer maneira conseguir algo para se alimentar. Da mesma forma, quando há uma barreira no relacionamento, aumenta a vontade de fazer com que ele dê certo.

Há uma frase no livro que fala sobre ''o amor romântico'' como algo não planejado, aparentemente incontrolável. Mas, há alguma maneira de controlar esse sentimento?
Helen - É impossível controlar o sentimento do ''amor romântico''. Porém, podemos controlar nosso comportamento. Podemos controlar fome? Sede? Instintos maternais? Não. Se alguém terminou um relacionamento com você, é possível se controlar para não ir atrás da pessoa novamente. Mas é muito difícil controlar os sentimentos.
É POSSÍVEL NÃO AMAR?
Helen - Muitas pessoas casam, são felizes, têm atração sexual um pelo outro, mas nunca viveram a experiência de se apaixonar. Eu conheci duas pessoas que nunca tinham se apaixonado e ambos disseram que não entenderam os sentimentos presentes na história de Romeu e Julieta. Mas, esses dois que conheci - um homem e uma mulher - se apaixonaram por alguém quando já tinham seus 60 anos. Infelizmente, nenhum deles deixou o parceiro para ir atrás da pessoa por quem se apaixonou.
UM AMOR DE CADA VEZ
Em seus estudos, Helen concluiu que o ''amor romântico'' inicia um laço muito intenso entre um homem e uma mulher e que seu propósito é a concentração em uma única pessoa.
Quais são os fatores que nos fazem sentir paixão por determinada pessoa, e não por outra?
Helen - Vários. Temos a tendência de nos apaixonar por pessoas que tem o mesmo nível social, cultural, grupo étnico, valores religiosos e mesma aparência. De algum modo, nos apaixonamos por pessoas que são parecidas conosco. Mas também acontece com pessoas diferentes. É sobre isso que vou tratar no meu próximo livro.
ENTÃO, É MAIS PROVÁVEL SE APAIXONAR POR ALGUÉM PARECIDO COM VOCÊ DO QUE O OPOSTO? - Helen -Depende, mas não chamo de oposto e sim de complementar. A minha hipótese é a de que pessoas com perfis químicos diferentes serão atraídas uma pela outra porque precisam de um equilíbrio. Por exemplo, pessoas com altos níveis de serotonia tendem a ser calmas. Já aquelas com altos níveis de dopamina são mais agitadas. A minha teoria é que também se pensa, instintivamente, na possibilidade de combinação com alguém com DNA diferente de você, resultando numa maior variabilidade de genes. Eu não trabalhei isso totalmente ainda, mas também estará em meu próximo livro.



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