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Correio da Manhã
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O Ministério da Saúde gastou sete
milhões de euros na compra a uma empresa privada de um sistema
informático que visa a marcação pelos centros de saúde das primeiras
consultas da especialidade nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde
(SNS). As boas intenções do Governo caem por terra com as críticas dos
médicos dos centros de saúde e das Unidades de Saúde Familiar (USF),
que denunciam que a aplicação informática Alert P1 é incompatível com o
sistema informático já existente nos centros de saúde e hospitais.
Tanto a tutela como a empresa que vendeu a aplicação informática
garantiram ao CM as vantagens do sistema.O coro de protestos é tão grande que já
levou 38 USF – consideradas ‘a menina dos olhos’ do ministro da Saúde,
Correia de Campos, que pretende diminuir o número de portugueses sem
médico de família – a promoverem um abaixo-assinado, entregue à Unidade
de Missão dos Cuidados de Saúde Primários (entidade coordenadora dos
centros de saúde tutelada pelo Ministério da Saúde), com o rol de
reclamações ao Alert P1, sistema já instalado na totalidade dos centros
de saúde do País (436) e nos 89 hospitais do SNS.Entre as
falhas do Alert P1 detectadas por centros de saúde de norte a sul estão
a “falta de interoperabilidade com as demais aplicações informáticas
[SAM, Medicine One e VitaCare] e ainda a reduzida flexibilidade
funcional do sistema”.As vozes discordantes falam no “modo como
o sistema foi desenhado, que impede que haja informação de retorno para
médicos de família”.Críticas refutadas por Jorge Guimarães,
presidente da Alert Life Sciences Computing – que deu lugar à empresa
Médicos na Internet, encerrada em 2004 –, que vendeu este programa
informático “Até aqui os médicos dos centros de saúde faziam os pedidos
de primeiras consultas da especialidade [como oftalmologia, ginecologia
ou ortopedia] que ficam esquecidas numa gaveta. Com esta aplicação
[Alert P1], o médico sabe em tempo real o tempo médio de espera do
doente, quantos doentes graves tem em lista de espera, quantos doentes
não graves e qual o tempo máximo de espera”. Jorge Guimarães sublinha
que a sua empresa é a única do ramo em Portugal com certificação
internacional. GOVERNANTE NEGA CULPAA
secretária de Estado adjunta e da Saúde, Carmen Pignatelli, é a
governante responsável pela compra do programa informático Alert P1 e
fonte do Ministério da Saúde diz que não houve qualquer financiamento
do antigo programa Saúde XXI gerido pela actual governante à compra do
programa informático. PROBLEMA AFECTA 38 USFHá
38 Unidades de Saúde Familiar afectadas. Na região Norte trata-se de
Alpendorada, Anta, Baltar, Fafe Sentinela, Fânzeres, Horizonte, Lethes,
Mais Carandá, Nova Salus, Nova Via, Ponte Velha e Serpa Pinto. No
Centro são Briosa, Condeixa, Famílias, Grão Vasco, Infante D. Henrique,
Marquês de Marialva, Santa Maria, S. Julião, Sem Fronteiras, e Serra da
Lousã. No Sul Amato Lusitano, Arandis, Dafundo, Delta, Castelo, Gama,
Marginal, Planície, Rodrigues Miguéis, S. João do Pragal, S. Julião de
Oeiras e Tílias.



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