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AS MÚLTIPLAS FACES DO GÊNERO, EM THE HOUSEGIRL, DE OKEY CHIGBO
(OKEY CHIGBO; VANDER VIEIRA DE RESENDE)

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AS MÚLTIPLAS FACES DO GÊNERO, EM THE HOUSEGIRL O conto analisado é The Housegirl, de Okey Chigbo, escrito em língua inglesa, na década de 1980. Em “The Housegirl”, as personagens em posições subalternas não têm mobilidade e sofrem determinações de classe, de gênero, de etnia, de geração, entre outros. Talvez devêssemos esperar tal negatividade na representação literária em contexto pós-moderno e pós-colonial, porém chega a ser frustrante a ausência de desejo utópico que o conto transmite (marca da pós-modernidade? Momento de exaustão das utopias. Ao iniciar o trabalho de que esse resumo é um pequeno vislumbre tínhamos o objetivo de interpretar as representações de gênero e diferença em um conto africano contemporâneo. Privilegiou-se as representações do gênero feminino – realizadas por homens – e, sobretudo, as relações entre as mulheres (personagens). Com tal fim em mente descrevemos como divisões de classe, gênero, etnia e geração definiram relações de poder entre personagens do texto. Emerge também da leitura uma percepção da diversidade e dos dilemas que o capitalismo global impõe às sociedades africanas, em que as mulheres se defrontam com a misoginia e a violência (no conto, principalmente, entre as próprias mulheres), a miséria, a falta de perspectivas e a solidão. A partir de tal análise percebeu-se como as categorias identitárias sobredeterminam-se e as identidades femininas se constroem de forma fragmentada e descentrada. Tal heterogeneidade heterogeneidade das identidades africanas contemporâneas por meio de múltiplas posições, negociações, sobredeterminações e interações, bem como níveis de dominação, de submissão, de adaptação ou de resistência dos personagens. A investigação apóia-se na leitura atenta e comparada, do texto literário e de textos teóricos, sob a perspectiva dos Estudos Culturais. O pressuposto teórico é a hipótese de Stuart Hall (2003) a respeito do deslocamento e da fragmentação das identidades culturais na contemporaneidade, além de Hall, o referencial teórico incluiu discussões acerca das alteridades, isto a partir das reflexões de Gayatry Spivak (1994), quanto ao silenciamento dos subalternos e quanto a ausência de solidariedade entre grupos que poderiam ser considerados subalternos. Consideramos também estratégias lingüísticas utilizada no textos pós-colonial, como a nomeação dos personagens, uso de termos em línguas africanas, como trabalhados por Ashcroft (1991) e Owomoyela, entre outros. Caso tenha interesse no texto completo entre em contato com [email protected] Este resumo é de parte de um texto maior premiado na primeira edição do concurso Construindo a Igualdade de Gênero, nível Graduaçãode 2006. Agência Financiadora: PIBIC/CNPQ Palavras-chave: Identidade Cultural, Literatura Africana, Gênero. Acadêmico de Letras: Vander Vieira de Resende -UFSJ (2002-2006)Professora Orientadora: Doutora Adelaine Laguardia Resende – DELAC-UFSJ



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