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ES: em nome da fé, fiéis se isolam e vendem os bens
Uma pequena comunidade religiosa vem chamando a atenção dos capixabas. É a seita Tabernáculo Vitória, localizada no bairro Santa Tereza, região da Grande Santo Antônio, em Vitória (ES). O grupo, que se prepara e acredita que o dia do juízo final está próximo, é formado por famílias que vivem isoladas, sem contato com parentes, em uma espécie de condomínio fechado. Para fazer parte da igreja, elas se desfazem de todos os bens pessoais. Mais de 200 fiéis vivem em 150 quitinetes em um prédio de cinco andares, que foi erguido em regime de mutirão.
A instituição é presidida pelo pastor Inereu Vieira Lopes. Uma funcionária da igreja que, com medo de represálias, preferiu não se identificar, disse que os cultos são restritos aos membros da comunidade que moram nas quitinetes. "Todos os cultos são celebrados a portas fechadas", contou. O que preocupa familiares e amigos dessas pessoas é o fato de que os fiés se desfazem de todos os bens pessoais. Tudo precisa ser entregue para a administração da comunidade.
Muitos fiéis já venderam todos os bens que possuíam e entregaram o dinheiro para a igreja, em troca da "salvação". Foi o que aconteceu com o filho do marceneiro João Lopes. Ele conta que o filho, de 31 anos, há cerca de nove meses vendeu tudo que tinha para morar com a mulher e três filhos na comunidade. Segundo Lopes, ele vendeu a casa, um carro e uma placa de táxi e entregou todo o dinheiro, mais de R$ 200 mil, ao pastor Inereu. "Acho que eles sofreram uma lavagem cerebral. Como pode alguém entregar tudo que construiu em uma vida para seguir as promessas desse pastor?", questiona Lopes.
Os parentes dos seguidores afirmam que o pastor Inereu e seu filho andam em carros de luxo. "De onde eles tiraram dinheiro para comprar esses carros, se ninguém pode trabalhar fora da igreja? E por que eles têm carros, se afirmam que só quem abrir mão dos bens materiais vai encontrar a salvação?", questiona Lopes. O delegado Lauro Coimbra, chefe da Delegacia de Defraudações e Falsificações, disse que só pode intervir na Igreja se algum dos fiéis procurar a polícia. "Para abrir um boletim de ocorrência nós temos que ter uma vítima. A polícia precisa de uma vítima que fale que foi enganada e que se sentiu lesada por ser induzida a se desfazer dos bens. Uma pessoa que fale que doou porque foi iludida, ludibriada e perdeu o dinheiro. Sem a vítima, não há crime", explicou.



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