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Ser Feliz
(Rossano Sobrinho)

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Ser feliz A maior de todas as buscas humanas é, sem sombra de dúvida, a busca pela felicidade. Muitos são os caminhos trilhados pela Humanidade ao longo da História, mas um só é o grande objetivo de todos os seres inteligentes da Terra: ser feliz.A procura pela felicidade é, com toda certeza, o “traço mais comum” entre todos os seres humanos. Pessoas de todos os credos religiosos, classes sociais, raças, etnias e ideologias acreditam que é possível ser feliz. Na realidade, toda pessoa sabe intuitivamente que nasceu para a plenitude da vida.Todo habitante do planeta, seja rico ou pobre, escolarizado ou analfabeto, do campo ou da cidade, de alguma forma, acredita que está destinado à auto-realização. Ainda que isso somente aconteça num tempo muito distante do presente. Todos os homens crêem, sonham, desejam, planejam e trabalham para se tornarem plenos e realizados um dia. Mas o que realmente significa ser feliz?Muitos acreditam que a felicidade consiste essencialmente em TER. Ter dinheiro, poder, patrimônios, fama e prestígio emoldura o sonho de felicidade de bilhões de seres humanos em todas as latitudes do globo terrestre. Embora tais valores materiais possuam relativa importância no contexto da vida familiar, profissional e social, inúmeros estudiosos do comportamento têm asseverado que a felicidade real é muito mais um “estado interior” - um estado de consciência -, do que uma condição econômica e social. O que é perfeitamente comprovado pelo imensurável número de pessoas “bem sucedidas” que sofrem tormentosos processos de angústia e depressão; enquanto outras, menos abastadas economicamente, conseguem conduzir suas vidas com grande entusiasmo e alegria. Sócrates, considerado na Antiga Grécia o homem mais sábio de seu tempo, acreditava que a felicidade verdadeira consistia em “se possuir uma consciência tranqüila, um coração pacificado e uma conduta reta”. Que bela síntese do homem feliz! Pensamento, sentimento e ação são realmente os principais elementos que constituem o “estado de felicidade”. Muito mais do que quaisquer conquistas e valores externos. Narra uma velha história que, certa vez, um rei adoeceu gravemente e, na medida em que o tempo passava, seu problema de saúde se agravava. Os médicos haviam tentado de tudo, mas nada conseguia melhorar o estado de saúde do rei. Estavam todos do reino a ponto de perderem a esperança, quando uma antiga criada do palácio, manifestando convicção e coragem, apresentou o que acreditava ser a solução. Disse a humilde serva: - Eu conheço uma forma de salvar o nosso rei. Se vocês puderem encontrar um homem feliz, tirar-lhe a camisa e vesti-la em nosso soberano, ele será curado. Ao tomar conhecimento daquela estranha afirmativa, o rei, aflito, imediatamente enviou seus emissários a todos os cantos do reino à procura de um homem feliz. Os homens procuraram em toda parte, sem lograrem êxito. Ninguém estava plenamente satisfeito. Todos tinham alguma reclamação a fazer: “Aquele alfaiate estúpido fez as calças muito curtas!” – bradava um homem rico. “A comida está péssima, este cozinheiro não consegue fazer nada saboroso!” – Outro reclamava. “O que há de errado com os nossos filhos?” – resmungava um pai aborrecido. “Meu marido só sabe reclamar!” “Minha esposa gasta além do limite!” “Minha casa é muito pequena!” “O calor está insuportável!” “Não tenho tempo para nada!” “Estou desempregado, minha vida é um marasmo!” Todos tinham o de que reclamar. O rico acreditava não possuir o bastante. Não se sentia auto-realizado. O pobre culpava alguém por sua própria miséria. O saudável tinha uma sogra insuportável. O que vivia em harmonia com os familiares era infelicitado pela doença. Naquele reino, todos reclamavam de alguma coisa ou de alguém... O rei já havia perdido a esperança de ficar bom, quando,um dia, ao cair da tarde, passando perto de uma cabana muito modesta, seu filho ouviu alguém, lá dentro, dizer: - Obrigado, Senhor da Vida! Concluí meu trabalho diário e ajudei meu semelhante! Comi meu alimento, e agora posso deitar-me e dormir em paz! O que mais poderia desejar, Senhor?! O príncipe exultou de alegria por ter, finalmente, encontrado um homem realizado. Retornou ao palácio e ordenou que seus servos fossem até lá, comprassem a qualquer preço a camisa daquele homem e a levassem o mais rápido possível ao rei. Porém, para surpresa geral de todos, quando os mensageiros reais entraram na pequena cabana de palha, descobriram que aquele homem feliz sequer possuía uma camisa. É interessante observar que no agradecimento do homem feliz a Deus, encontram-se essencialmente os elementos que, para Sócrates, constituíam a real felicidade: 1. Coração pacificado = “Ajudei meu semelhante”. 2. Conduta reta = “Concluí meu trabalho”. 3. Consciência tranqüila = “Posso dormir em paz”. A consciência tranqüila e o coração pacificado são o resultado de um comportamento reto e fraterno perante a vida e o semelhante. O grande inimigo da felicidade dos homens e mulheres da atualidade não está no problema do TER, mas na questão do SER.



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