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Resenha: Fobia Social
(ROSS; Jerilyn)

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RESENHA:ROSS, Jerilyn. Vencendo o medo: Um livro para
pessoas com distúrbios de ansiedade, pânico e fobias. 2ª Ed. São Paulo: Agora,
1995. Pg: 49 a 62 .


Jerilyn Poss, psicóloga, ex-fóbica, e uma das principais especialistas em
distúrbios de ansiedade dos EUA, é diretora do Ross Center for Anxiety and
Related Desorders, em Washington, e presidente da Associação dos
Distúrbios da Ansiedade da América-ADAA. Com atividade pública intensa, têm
participado de inúmeras palestras, programas de rádio, TV e comissões
governamentais. Entre 1987 e1992 foi responsável por um premiado programa de
rádio sobre psicologia. A autora, Jerilyn Ross, explica tudo em
linguagem simples e clara, mostra diversos casos de distúrbios e apresenta
técnicas de fácil aplicação para enfrentar os momentos de crise. Nos capítulos
4 e 5, Ross delata a fobia social através de dois casos de pessoas com fobia
social, Jerry, 19 anos e Doug, 38 anos. Ross torna evidente que á primeira
vista, a fobia social parece uma timidez extrema. Mas a fobia social é muito
diferente da timidez comum, ela é tão grave que interfere no dia a dia, no
trabalho, na escola e em quase todas as relações interpessoais (exceto com a
família imediata). Essa timidez é tão dolorosa emocionalmente, que muitas das
pessoas que sofrem desse distúrbio preferem não se relacionar socialmente. A
autora revela também que sem o tratamento, a fobia social que afligi 2 a 3% da
população, podendo ocasionar a restrições vocacionais, debilitação social e
dependência financeira, agorafobia, alcoolismo e depressão. As pessoas com
fobia social são induzidas por pensamentos de suicídio, ou até mesmo tentam
efetivar a morte. Esse tipo de distúrbio afeta um pouco mais as mulheres do que
os homens, a fobia social inicia normalmente entre o 15 e os 20 anos. Ross
explica que uma das maiores práticas das pessoas que sofrem de fobia é evitar,
mas na verdade essa prática é uma armadilha que se auto-reforça. Não é fácil
entender por que aproximadamente um terço dos que tem fobia social sofrem
também de depressão. A maior parte das pessoas, reconhecem as diferenças de
humor que traz a depressão: Tristeza, sentimentos de inutilidade, entre outros.
Além disso, são provocados com freqüência, sintomas fisiológicos perturbadores,
como fadiga, variações de peso, apetite, etc. A maioria das pessoas que tem um
grau de ansiedade social, ou que passou por um período da vida em que se
sentiram muito desajeitadas, tímidas, ou até mesmo constrangidas de conversar
com outras pessoas. Apesar de existir grupos de tratamento de fobias, para quem
sofre da fobia social, o próprio ato de participar de um grupo, está na
essência de seu medo. O medo de falar em público não é incomum. Ross, conhece
várias pesquisas que apontam o medo de falar em público em primeiro lugar, sendo
que, o medo de morrer fica constantemente em sexto e sétimo lugar.
Inderal
(hidrocloreto de propranolol), uma medicação que diminui e estabiliza os
batimentos cardíacos. O propranolol tem ação ampla sobre o sistema nervoso.
Muitos músicos e atores que sofrem de hipertensão, ao tomar está medicação
notaram que o medo do palco acabou. Assim o remédio tornou-se uma mercadoria
popular no mundo dos bastidores e hoje a medicação é receitada para a ansiedade
de desempenho. É normal encontrar entre as pessoas que sofrem de fobia social o
alcoolismo. O álcool alivia um pouco a ansiedade. Cerca de 10 a 20% das pessoas
com fobia social, carregam com sigo também o problema de alcoolismo. E um terço
dos alcoólatras tem história de síndrome do pânico ou alguma forma de fobia
social, anteriormente de ser tornar alcoólatra. Quando ocorre o alcoolismo
junto com distúrbios de ansiedade, deve ser tratado primeiramente o problema da
bebida. As pessoas que sofrem de fobia social e que usam álcool como remédio,
tem um grande problema, pois ainda que queiram. Pedir que essas pessoas
compareçam a uma reunião dos AA (Alcoólicos Anônimos), e como se tivesse
pedindo para enfrentar um bicho de sete cabeças, cara a cara e sem armas.
Contudo, Ross levantou a proposta de usar as reuniões dos AA como lugar
para praticar. Dessa maneira o alcoólatra além de enfrentar seu problema de
bebida, também dará um grande pulo em seu tratamento de fobia de falar em
público.

Regiane Vieira Hatchwel



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