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morfologia da economia. regimes e sistemas económicos
(DIANA)

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A sobrevivência duma economia exige que os respectivos agentes, recursos e mecanismos dêem resposta a 3 perguntas fundamentais:
-Que bens produzir e em que quantidades?
-Como produzi-los?
-Por quem distribuí-los?

A realidade é um todo uno tecido de comportamentos e situações – os fenómenos sociais – que podem olhar-se por variadíssimos prismas, um dos quais é o económico.
Os fenómenos económicos não são, pois, “coisas” que apenas sucedem na “economia”

Se observarmos as economias em funcionamento, é-nos possível nelas captar duas perspectivas:

-Perspectiva concreta – em que se descreve a sociedade tal como é na complexidade do seu quadro histórico (e a “imagem” assim obtida dá-nos o chamado regime económico)

-Perspectiva abstracta – que “desbasta” o concreto numa tentativa de desvendar a realidade essencial subjacente.

O sistema social pode ser observado por variadíssimos prismas, a cada um dos quais corresponderá um subsistema. Ora um sistema económico é um desses subsistemas.

-Sistema económico – é um conjunto de elementos interdependentes e de relações entre eles e entre os respectivos caracteres.

Por “elementos” entendem-se:

- os recursos;
- os sujeitos económicos (família, empresas e governo) com os seus objectivos e preferências, com a sua hierarquização, etc.;
- os processos de consecução de objectivos cuja sequência lógica é: implementação da decisão – resultados;
- as instituições, que são padrões estabilizados de inter-relações entre sujeitos económicos: os mercados, a propriedade privada, a moda, a tributação, a caridade, o trabalho, etc..


Os sistemas económicos são basicamente os seguintes:

- Sistema de economia fechada
Também chamado sistema de economia de subsistência em que os produtores (famílias, domínio rural) buscam apenas satisfazer as suas próprias necessidades, produzindo tudo o que necessitam sem terem que comprar ou vender bens.

- Sistema de economia de troca
Neste, os produtores especializam-se em determinadas actividades (há divisão do trabalho) e, porque produzem mais do que basta para a sua subsistência, cedem os excedentes em troca (directa ou monetária) de outros bens que não produzem e de que carecem.

Encontramos uma diversidade de sistemas dentro da economia de troca, dos quais dois são diametralmente opostos: o de pura economia de livre iniciativa (de mercado ou capitalista pura) e o de economia socialista de direcção central.

A estes sistemas devem acrescentar-se outros de natureza mista ou híbrica. Aparecem-nos, deste modo, o “sistema capitalista das economias avançadas” (são exemplos os Estados Unidos da América, a Europa Ocidental, a Austrália, o Japão, etc.), o “sistema socialista de mercado” ou “sistema de socialismo descentralizado” ( o caso da Jugoslávia, por exemplo) e, por último, a maioria das economias em via de desenvolvimento, em que prevalece um sistema híbrico de economia de mercado e de direcção central (México, Quénia, Índia, Egipto, etc.).



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