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IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL ATÉ 2002 - VI
(DIANA)

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saudável. Resultado? Mais custos com a saúde. Quem paga? O contribuinte espanhol. -os filhos desses imigrantes que mal falam espanhol dificilmente conseguem ser bons alunos. Logo os “curandeiros” da miséria alheia surgem a propor "classes especiais" com professores especiais. Quem paga? O contribuinte espanhol! - e como vamos avaliar os custos do decréscimo da qualidade de vida? Das tensões sociais? A imigração nestas condições não é mais que uma transferência de riqueza dos braços do trabalhador imigrantes para a carteira do “empresário” que o explora. Regressando a Portugal: muitos portugueses deixarão de conseguir obter em Portugal a justa remuneração para o seu trabalho e partem para outros países em busca de melhores salários. Aliás já se começa a observar isso com operários da construção civil portugueses a procurar trabalho na Alemanha onde vivem em condições deploráveis! A esmagadora maioria desses imigrantes nunca teve qualquer intenção de imigrar para Portugal. Muitos nem sabiam que o nosso país existe. O seu objectivo eram países como a França, a Alemanha ou os EUA. A única razão porque cá estão é que nenhum dos outros países os deixou entrar. Em todas as sociedades desenvolvidas os sindicatos já se aperceberam disto e estão na primeira linha de resistência. IDENTIDADE CULTURAL Cultura: é "o conjunto de costumes, de instituições e de obras que constituem a herança social de uma comunidade ou grupo de comunidades". Portugal foi durante toda a sua história um país culturalmente homogéneo. Tivemos os nossos desacordos mas no essencial estivemos sempre de acordo. Tínhamos em comum a nossa história multissecular com a qual nos identificávamos e que servia de traço de união. Pequeno e homogéneo do ponto de vista étnico e cultural. Portugal é um pequeno país da periferia da Europa, sem grande riqueza agrícola ou mineral, cercado por um vizinho 5 vezes maior e eternamente hostil, por um lado e por mar pelo outro. Tudo indicava que seria apenas mais um pequeno país da Europa. As hipóteses de sobreviver como estado independente não pareciam brilhantes. Mas não só sobreviveu como prosperou. Durante o período "imperial" a população portuguesa estava estimada em menos de 4 milhões de habitantes. O que essa pequena população fez foi incrível. Eles foram até ao fim do mundo e conquistaram e desbravaram um império com mais de 20 vezes a área de Portugal. Imaginemos como vai ser daqui a 50 anos. Ainda se ensinará alguma coisa da nossa história nas escolas? E as crianças descendentes dos actuais imigrantes não-europeus vão considerar Vasco da Gama um herói? Vão considerá-lo como um dos seus? O facto de as gravuras o representarem como sendo um indivíduo de uma raça diferente da sua não fará diferença? Os nossos monumentos vão continuar a ser preservados? As nossas tradições vão permanecer vivas? A nossa história vai significar alguma coisa para esses jovens? Os movimentos racistas negros dos EUA já acusaram Portugal, a par da Espanha e da Igreja Católica, como sendo responsável pela escravatura negra e sugeriram que sejam pagas indemnizações à semelhança das vitimas do holocausto nazi. As novas gerações de Africanos que nascem no nosso país vão ser impermeáveis a estas ideias? É evidente que nenhuma sociedade pode prosperar no isolamento. As grandes civilizações do passado sempre se localizaram na confluência das rotas comerciais. Outra coisa que os nossos antepassados já sabiam bem é que culturas diferentes não são infinitamente miscíveis. Podem-se misturar até um certo ponto que depende do grau de afinidade entre elas, mas uma vez esse limite ultrapassado, os problemas não tardarão a surgir. OS IMIGRANTES DA EUROPA DE LESTE Os nossos serviços de estrangeiros e fronteiras expulsam os imigrantes da Europa de leste. Estes países podem estar a viver uma profunda crise económica, mas culturalmente são bem melhores do que nós. Esses países possuem excelentes engenheiros, médicos, operários qualificados, etc.. Têm um história riquíssima. Uma cultura musical e artística soberba. São tecnologicamente bastante competentes. Se entrarem na UE vão-nos ultrapassar em poucas décadas. Quando um cidadão de um desses países nos bate à porta, devemos mandá-lo embora assim sem mais nem menos? Portugal poderia aproveitar esta oportunidade para importar experiência e know-how a preço de saldo, como fazem outros países, designadamente do terceiro-mundo. Se os nossos médicos não querem ir viver para o interior do nosso país, porque não convidar médicos do leste, por exemplo da Roménia, que até tem uma língua semelhante à nossa? Aspectos nos imigrantes do leste: -representam um enriquecimento cultural para a nossa sociedade porque o sistema educativo dos seus países é melhor do que o nosso. -existe uma boa probabilidade de que sejam apenas imigrantes temporários porque os seus países vão recuperar brevemente e até ultrapassar-nos. -aqueles que decidirem ficar não representam qualquer ameaça à nossa identidade cultural e étnica dada a grande proximidade dessas características. -criam-se laços pessoais que poderão facilitar o estabelecimento de vários tipos de intercâmbio entre os dois países, desde pequenos ou grandes negócios até actividades culturais.



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