Resumo de Dieta Para a Eternidade

Nunca como agora o homem esteve tão perto de romper as barreiras biológicas e de dar um enorme salto em frente no prolongamento da vida humana para além dos limites conhecidos. O prolongamento geral da vida é sinal das grandes vitórias contra as doenças, graças aos sucessos da medicina e da higiene. A investigação antienvelhecimento atrai milhões de dólares na industria farmacêutica e na biotecnologia. Nos EUA até nasceu a Timeship (nave do tempo), destinada a albergar dez mil mortos “temporários”, preservados por criogenia a 150 graus abaixo de zero, na esperança de que uma futura tecnologia de reanimação os devolva à vida num futuro incógnito. Os passos em frente em biologia molecular e genética também abrem sempre novos cenários como a descoberta recente, Italiana, do gene da vida, o P66shc, responsável pelo envelhecimento celular (existe um número limite natural para o número de divisões da célula), tendo a eliminação deste gene nas experiências com cobaias traduzido um prolongamento da vida de 35 por cento. Na expectativa de uma viragem genética, existe já uma estratégia antienvelhecimento nos mamíferos: a restrição selectiva das calorias. Nos ratos submetidos a dieta verificou-se um prolongamento da vida e um rejuvenescimento geral de 39 para 56 meses. Estabelecendo as proporções, para os humanos isto significaria viver até aos 158 anos. Ray Kurzweil, um prestigiado inventor informático, vencedor do prémio Lemelson-MIT pela invenção da primeira máquina de ler para cegos, acredita que a nossa longevidade estará directamente ligada à fusão com a tecnologia, mas que até lá, a melhor forma que teremos para “enganar o prazo de validade” é através da alimentação. Assim surgiu uma Dieta que promete ajudar a atingir o objectivo de Kurzweil e que lhe mostramos a seguir. Convém frizar que existem inúmeros alimentos que seria impossível nomear aqui e que promovem a regeneração celular ao invés da sua degradação tendo que cada um de conhecer o seu próprio corpo e adaptar o programa às sua necessidades.
A EVITAR: Produtos que contenham farinha branca (pão branco, bolos, massa não integral, etc.), açúcar (especialmente o refinado ou em produtos préfabricados), gorduras hidrogenadas, óleos comerciais, fritos, refrescos, sumos de pacote, água da torneira não-filtrada, ácidos gordos de margarina, conservantes artificiais, edulcorantes artificiais como o aspartame e a sacarina, alimentos enriquecidos com ferro (que aumentam a oxidação do colesterol LDL, primeiro passo para a arterosclerose), peixes grandes como o atum, espadarte, tubarão, etc.
A COMER COM MODERAÇÃO: Grãos inteiros (2 a 3 porções diárias), fruta com baixo teor de açúcar (3 porções diárias), carne sem gordura (sobretudo frango sem pele porque a carne vermelha pode conter vestígios de hormonas e antibióticos), trigo, refogados, vinho tinto, cafeína.
A COMER: Legumes, como lentilhas e feijões (2 a 3 porções diárias), vegetais com baixo teor de amido, frescos ou ligeiramente cozinhados, em particular, espinafres, couves, bróculos, couve-flor, endívias, aipo, pepino, couves-de-bruxelas, abóbora e outros legumes verdes e vermelhos (5 a 7 porções diárias). Proteínas vegetais de soja, miso ou tofu (2 a 4 porções diárias). Alimentos ricos em gorduras omega-3, como frutos secos, abacate, semente de linho, avestruz. Água filtrada (alcalina): 8 a 10 copos por dia. Azeite virgem extra, anchovas, sardinhas e salmão (2 a 4 porções diárias). Os chamados frutos silvestres e de cor muito escura como as amoras, mirtilhos, framboesas, groselhas, etc.

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