Lentes de contato
(* DANIELLA VILLAS BOAS FAIRBANKS BARBOSA)
Esses objetos evoluíram, mas às vezes ainda provocam problemas. Os mais freqüentes são as lesões de córnea, tecido no qual e lente se apóia. Podem ser causadas tanto por arranhão quanto por bactérias, fungos e amebas. Grande parte das lesões, se tratada corretamente, não leva a déficits de visão. Mas, nos casos mais graves, pode haver danos irrecuperáveis.
Estão mais permeáveis, incomodam menos e permitem maior oxigenação na região que recobrem o que diminui os prejuízos aos olhos.Um dos problemas mais freqüentes são as ceratites ou ulceras. Podem ser causadas tanto por arranhões quanto por bactérias, fungos e amebas (ulcera infecciosa). Os sintomas são: fotofobia (incomodo com a claridade), sensação de areia nos olhos, dor, lacrimejamento e embaçamento. Todos os usuários de lentes estão sujeitos. O tipo infeccioso, no entanto, atinge mais as pessoas que compram lentes de contato por conta própria em estabelecimentos puramente comerciais. Úlceras podem ser causadas tanto pelas lentes duras quanto pelas gelatinosas. A incidência de lesões por lentes duras é menor, pelo fato de ter menor porosidade – porque seu diâmetro é menor do que o da córnea -, o que permite melhor oxigenação e menor aderência de microrganismos. Quando o uso da lente é prolongado demais ou em especial se se dorme com ela, a respiração corneana cai muito. Com isso, pode ocorrer edema (inchaço) da córnea e formação de pequenas ulceras chamadas de ceratites hipóxicas. Provocam os mesmos sintomas das ulceras e muitas vezes obrigam o medico a suspender a utilização das lentes por períodos que variam de dias a meses e a manter o tratamento até a inflamação desaparecer. O ideal, portanto, é não dormir com as lentes para os olhos respirarem livremente pelo menos por algumas horas.
Pessoas com esses sintomas devem consultar um oftalmologista. A primeira providência do medico é examinar o olho do paciente para comprovar o ferimento. Nesse caso, o tratamento dependerá do tipo de microrganismo presente na lesão. Mas algumas bactérias são muito agressivas e conseguem penetrar no olho com tanta rapidez que são capazes de perfurá-lo em horas. Grande parte das lesões, se tratadas na hora certa, não provoca déficits de visão. Embora raro, nos casos mais graves – em especial se atingem o interior do olho -, muitas vezes o problema se torna irreversível, com a perda da visão.
Prevenção é a melhor alternativa. Nunca usar lentes sem consultar um oftalmologista – ao indicá-las, não basta informar o grau; é necessário fornecer também o diâmetro e a curvatura, que variam de uma pessoa para outra. Disso depende a saúde ocular e a maior tolerância à lente. É fundamental ainda respeitar os períodos de trocas das lentes indicados pelo médico. Higienizar corretamente lentes e “caixinhas”.
E não testar nos próprios olhos lentes de outro, porque pode contaminar.
Quem seguir essas orientações terá bastante reduzido o risco de apresentar problemas.
* DANIELLA VILLAS BOAS FAIRBANKS BARBOSA
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