Hoselitz
(Hoselitz)
Resumindo: a análise dos aspectos estruturais sociais da diferenciação entre economias “desenvolvidas” e “subdesenvolvidas”, , podemos dizer que podemos esperar que os primeiros manifestes predominantemente normas universalistas na determinação do processo de selecção para a obtenção dos papéis economicamente relevantes; que os próprios papéis são altamente específicos do ponto de vista funcional; que as normas que predominam no processo por que se regula a selecção para aqueles papéis se baseia no princípio da realização, ou “execução”, e que dos detentores de posições na elite do poder, e mesmo noutras elites, se espera que mantenham relações orientadas para a colectividade face aos objectos sociais com significado económico. Numa sociedade subdesenvolvida, pelo contrário, predominam o particularismo, a difusão funcional e o princípio da atribuição como reguladores das relações sócio-estruturais, especialmente na sua dimensão económica, e a orientação dos actores em papéis económica ou politicamente influentes é determinada predominantemente por considerações do seu ego. O desprezo dos economistas por esse conjunto de factores deveu-se, talvez, ao facto de que são “qualitativos” e desafiam a sujeição aos padrões estabelecidos de medida. Podem ser considerados, portanto, apenas como factores que estão presentes em maior ou menor medida e que têm um maior ou menor significado para as mutações económicas.
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