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Rámon Tamames - I
(Rámon Tamames)

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O optimismo de Smith
Desde as origens da Ciência Económica que o crescimento constitui um tema fundamental. O próprio Adam Smith, apresentou a forma como o rendimento nacional podia crescer mais rapidamente. Para isso preconizou o progresso na divisão do trabalho.
Assim se abria uma era de optimismo, de confiança na capacidade criadora do homem, de crescimento sem limites, resultado lógico num mundo escassamente povoado. Em tão promissora perspectiva, a Inglaterra seria a potência dominante.
Smith chegou a advertir que, quando num país qualquer os capitais crescem, os lucros que podem retirar-se da sua aplicação diminuem necessariamente. Mas não chegou a considerar os 2 elementos básicos que depois abonariam a favor de teses mais pessimistas, concretamente a relação recursos/população apresentada por Malthus e a lei dos rendimentos decrescentes de Ricardo. A conjugação dessas duas visões teóricas permitiu a Stuart Mill referir-se, passados 70 anos, ao estado estacionário.


A crítica de Marx a Malthus
A concepção dos “economistas clássicos” no seu optimismo sobre o futuro foi perturbada, em 1º lugar, por Thomas Robert Malthus. Este autor veio marcar o início de uma corrente pessimista.
Segundo Marx a realidade era completamente contrária àquilo que Malthus afirmava, isto é, que a miséria não é consequência de um número excessivo de habitantes, mas da persistência do modo de produção capitalista.
Para entender melhor a posição de Marx, nesta questão concreta, é preciso recordar que a sua obra mais importante, O Capital, é uma crítica ao modo de produção capitalista, expressão que nunca foi definida de forma clara nem por Marx, nem por Engels.
Pelo facto de Marx ter atacado a fundo as teses de Malthus, isso não significa que não se tenha preocupado, tal como Engels, pelos problemas do meio humano.
Engels, pôs em relevo as consequências mais negativas da Revolução Industrial, especialmente no que se refere à crescente deteorização do meio urbano.


Ricardo e a lei dos rendimentos decrescentes
Entre os clássicos e depois de Adam Smith, a segunda posição importante e clara sobre o crescimento económico vai ser encontrada em David Ricardo.
Na sua análise , Ricardo, baseava-se fundamentalmente na lei dos rendimentos decrescentes.
Ricardo partia da hipótese do carácter limitado dos recursos. Portanto, se se quiser obter uma maior produção vão ser necessários contributos sucessivamente maiores de trabalho e capital.
Para este autor tornava-se claro que o crescimento a longo conduzia a uma redução progressista dos salários, que no limite se iriam tornar ao nível de subsistência.


Stuart Mill e o estado estacionário
Mill é categórico, já que fixa como ponto de partida para toda a sua argumentação o princípio de que o crescimento da riqueza não pode deixar de ter limites. Para ele, era completamente seguro que no final do estado de progresso se atingia o estado estacionário, por muito que isso custasse a aceitar àqueles que estão identificavam tudo o que era economicamente desejável com o estado de progresso.
Mill salienta que só nos países mais atrasados do mundo, o aumento da produção continua a ser um objectivo importante.

A grande depressão
Durante a Grande Depressão foram formuladas uma série de teses sobre a estagnação com a qual se debatia a economia capitalista.
Com a depressão iniciada em 1929 parecia que o capitalismo tinha entrado numa fase de travagem definitiva, perspectivando-se mesmo a possibilidade de desaparecimento ou de colapso do próprio sistema. Ressurgiu assim a tese de Mill do “estado estacionário”.
Keynes, não aceitava o estado estacionário da depressão. O impasse podia romper-se através das despesas públicas, das políticas monetária e fiscal e de outros instrumentos para estimular o investimento e o empreg



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