Tempestade
(José Paulo de Andrade Filho)
Quando o vento enfurecido sopra
Provindo de destino desconhecido
Sem se saber também para onde se vai.
Nao temas o furor da tempestedade que lhe acompanha,
Nem os raios insolventes vindos de negras nuvens
Ou os trovoes assustadores
Retumbando alarmados nas alturas.
Lembre-se que antes da tempestade
Teu recanto, abracado pelo sol sublime,
Rejubilava-se de paz e conforto
Em profunda contemplacao de um dos estados naturais: a paz.
No entanto a natureza por si é inconstante
Para que as mudancas repetinas
Também produzam alteracoes preciosas.
Depois que a tempestade se vai,
Mesmo que haja estragos e danos irreparáveis,
Ainda assim haverá recursos para se reconstruir,
Retirando dos escombros o material essencial
Para que sobre o mesmo recanto de antes
Se possa respirar ares renovados
E se viver a mesma paz de consciencia de outrora.
Resumos Relacionados
- Tempestades E Tornados
- Sou
- Juno: A Deusa Dos Céus
- "tempestade De Areia, Em Pequim China".
- Estrutura De Um Furacão
|
|