Continuacao - Magia
(José Paulo de Andrade Filho)
A magia deve começar como um estudo simples, com aplicações diárias de meditação, de reflexão, de observação dos próprios pensamentos, sentimentos e emoções que fervilham dentro de nós. Deve obedecer à prática da disciplina, orientando cada objetivo a um resultado imposto pela vontade. Não deve se voltar às confusões mentais, nem ao desequilíbrio das paixões infundadas. Deve concentrar-se no esforço constante da aceitação compreendida e da luta pela manutenção do que deve ser preservado. Não deve medir esforços para corroborar as mudanças benéficas. Muito menos deixar de engajar-se na luta contra os maus hábitos e a transmutação negativa dos pensamentos em atitudes destrutivas. O que se devota ao estudo da magia, e suas práticas, deve reconhecer, acima de tudo, Deus. Deve prestra-lhe o devotamento acurado e necessário de suas forças e dons, agindo em uníssono com sua providência, sua bondade e justiça. O mago(a) deve ser consciente que não há outro de quem sua força provenha, todos os outros seres que venham a agir em conjunto com ele obtêm sua força, também, do mesmo criador que gerou a todos. A magia não torna ninguém um sábio. Não muda o caráter de uma pessoa ou lhe atribui qualidades que não possui. Porém, ela ajuda o seu praticante e conhecedor em seu aperfeiçoamento, em sua evolução espiritual, em seu encontro consigo mesmo e com seu eu divino. Entretanto, para ser um bom mago(a) é preciso antes de tudo ser sábio, é preciso estar cônscio de que se faz parte de um projeto disciplinarmente maior, em que suas forças serão solicitadas a operar em favor do bem e da produção do bom. Deve-se ter em mente de que esta força crescerá com o passar do tempo, evoluirá conforme sua alma também evolua, desenvolver-se-á na medida em que sua consciência se aproximar, cada vez mais, da divindade e das esferas de luz. Esperar que poderes sobrenaturais surjam inesperadamente, que seja capaz de modificar as leis naturais, humanas ou divinas é o mesmo que desejar o nada. A magia só pode atuar em favor do equilíbrio. Aquele que se devota a promover a desorganização enfrentará o prejuízo de suas próprias ações peremptoriamente. Não escapará ileso de sua culpa e alcançará o mesmo castigo imposto na desordem, na mesma medida da intensidade do ato praticado. Conheça a si mesmo, ilumine sua consciência, purifique sua alma, busque orientação adequada, faça os exercícios de magia, orações e conjurações que se adequarem ao seu nível de compreensão e aptidão. Esteja sempre em contato com as forças superiores da existência, não resvale pela incerteza, aquilo que não se sabe não deve ser promulgado, é preciso idoneidade para se ter crédito. Guarde sempre na consciência que o pensamento é uma força motora e que é preciso sempre estar em equilíbrio com a divindade, o espírito e matéria.
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