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A necessidade social de criatividade
(mica68)

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Necessidade social de criatividade: o comportamento criador como forma
de adaptação ao nosso mundo

Sabemos que o ser humano tem vivido, desde sempre, em grupo. Neste sentido, o homem é um ser social. Podemos igualmente afirmar que viveu sempre num estado cultural afastando-se do estado da natureza, característico das restantes sociedades animais.
A vida em sociedade pressupõe uma certa ordem, ainda que dela tenhamos uma percepção difusa. Tal ordem resulta do facto da vida em sociedade colocar uma multiplicidade de indivíduos possuidores de carências e características próprias uns perante os outros, cada um deles actuando no sentido de ver satisfeitas as respectivas necessidades.
O nosso quotidiano rege-se por normas nascidas dos valores éticos, morais, religiosos, económicos, políticos, técnicos, etc., aceites pela sociedade onde nos encontramos inseridos. O que há de característico no comportamento dos indivíduos é a sua relativa conformidade com os modelos de conduta impostos pelo grupo e baseados nos valores socialmente aceites.
Então, a educação surge como o meio favorável para a transmissão dessas normas e modelos. Mas se é importante a igualdade e a democratização da educação e do ensino, tal não nos parece dever significar “igualização”. É importante a aceitação das diferenças, quer sejam religiosas, culturais ou ideológicas, desde que, evidentemente, não atentem contra a dignidade, unicidade e identidade dos outros.

Adalberto Dias de Carvalho, n’A Educação como Projecto Antropológico refere um conceito que, à semelhança de Rogers, nos parece não poder dissociar-se da problemática da criatividade: a liberdade.
A liberdade destaca-se no lugar comum do nosso quotidiano como liberdade de expressão, de pensamento, de associação, de circulação, mas também, como possibilidade de livre criação. Assim, no plano dos direitos, a liberdade torna-se o direito primordial, o sustentáculo de todos os outros que emerge como princípio fundamentador. Está directamente associada ao homem, tal como nos parece estar a criatividade, não como simples privilégio, mas como prerrogativa que ele tem o dever de assumir e administrar como questão central da sua natureza coordenada do seu estatuto existencial e condição da sua realização antropológica.
Acreditamos que a liberdade e a criatividade constituem uma problemática da e para a nossa época. Há constrangimentos objectivos à acção/criação do homem que são inerentes ao próprio desenvolvimento histórico, como o são: a vida urbana, o controlo exercido pelas tecnologias da informação, o tecido burocrático e administrativo ou a utilização dos mecanismos de pressão e manipulação ideológica, pelo que é necessário aprender a pensar, ou se quisermos, aprender a criar, o que só conseguimos.



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