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a filosofia marxiana
(mica 68)

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Karl Marx critica as concepções idealistas da história, considera que a máxima expressão na filosofia hegeliana que faz da Ideia Absoluta o sujeito da história. Para Marx a história: é actividade do homem que procura alcançar os seus objectivos; são os homens que desenvolvem a sua produção material e modificam a realidade e os produtos do seu pensamento;não é algo de autónomo, independente do homem e que o utilize como meio para alcançar determinados fins Marx critica o sistema hegeliano: Hegel partindo da Ideia Absoluta entendia justificar toda a realidade construindo assim um sistema idealista;a realidade é, para Hegel, uma grande unidade ou sistema racional,; ela acaba por sintetizar a totalidade do real na Ideia Absoluta Esta Ideia Absoluta alienava-se, tornava-se outra coisa através dum processo de objectivação, para no final deste processo regressar a si numa reconciliação total. O Homem, para Hegel, é visto como consciência de si e a alienação é “ o processo pelo qual essa consciência de si coloca os objectos e ela própria, enquanto objecto, como estranhos a si mesma, para em seguida regressar a si numa reconciliação total com as coisas e consigo mesma.” Marx contrapõe uma filosofia que partindo do homem real, procura transformar a própria realidade; inverte a noção de realidade; não é movimento do pensamento especulativo, mas o homem concreto, situado no processo histórico, que deve ser analisado e objecto de reflexão. Este economista com profundos conhecimentos na área da Filosofia, critica a dialéctica hegelian.O método dialéctico de Marx é o movimento do pensamento, é o reflexo do mundo real transposto no cérebro do homem; para Hegel é o movimento do pensamento ( a Ideia ) quem faz a realidade( = forma fenomenal da Ideia); diz-nos: “ o meu método dialéctico não só difere, pela base, do método hegeliano, mas é exactamente o seu oposto.” Marx reconhece o valor metodológico da dialéctica , mas Hegel vê o movimento como movimento abstracto do pensamento que reconstroi especulativamente o real. Marx vê na dialéctica um processo de compreensão do movimento real e a inevitabilidade da destruição do estado de coisas existentes, fazendo da dialéctica uma concepção critica e revolucionária da realidade e da história. Hegel ao desenvolver a lógica da contradição proporciona a Marx a lei do desenvolvimento da realidade histórica, da sociedade na sua estrutura económica, estabelecendo a necessidade da passagem de uma certa fase à sua negação e superação. Marx também critica a religião considerando que: é o ópio do povo , o reflexo ideológico duma sociedade inumana; é uma forma de domínio da burguesia desviando o homem da sua situação real e dando-lhe uma felicidade ilusória na promessa duma vida eterna , como recompensa duma resignação à pobreza e perante aqueles que escravizam. Acaba, então, por aproveitar a critica à religião transferindo-a para uma critica da sociedade burguesa. Utiliza a noção de alienação que não vê como autoconsciência, mascomo o homem real ou existente em determinadas condições. Assim, a situação alienante conduz à miséria humana que leva a criar ilusões para esconder a situação real; a religião retira a vitalidade ao Homem impedindo-o de lutar contra a miséria real. Considera necessário combater a religião para poder transformar a sociedade “ exigir que o povo renuncie a ilusões sobre a sua situação, é exigir que o povo renuncie a situações que tem necessidade de ilusões” O homem distingue-se dos anim



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