O Escândalo Modigliani - parte 2
(Ken Follet)
AS AVENTURAS EM POGLIO - 3ª PARTE: FIGURAS DE 1º PLANO
Lipsey chega e instala-se num hotel em Rimini, onde nota a presença de outros ingleses e constata que a cidade tentou criar um ambiente familiar aos britânicos com pubs, lojas de recordações e até restaurantes especializados em "fish and chips" (peixe com batatas fritas). Após o pequeno almoço, sai em direcção a Poglio e, depois de ter estado num bar e dar uma volta, avista um coupé Mercedes azul com matrícula inglesa estacionado à porta do bar onde estivera. Entra novamente e o barman conta a Dee que Lipsey tinha lá estado com uma foto à sua procura, mas, para não ser descoberto, desvia o assunto e diz que a foto era da sua filha.
Mike decide contar o que sabe a Lipsey, iludindo-o para que pense que leva um avanço, e fá-lo seguir para sul, à procura dum castelo. Quando encontra um castelo, conhece a condessa Di Lanza e depara-se com a inexistência de um Modigliani.
Entretanto, Dee e Mike comentam a desconfiança quanto a Lipsey, razão pela qual lhe mentiram, e discutem se ele terá sabido do Modigliani através de Sammy ou do seu tio Charles. Prosseguem, então, para uma igreja, porém, o padre não sabe do paradeiro de Danielli (o rabino). Sem pensar nas consequências, Mike pede Dee em casamento, pedido que ela recusa por não querer casar tão cedo, mas aceita que passem a viver juntos.
No regresso ao bar, encontram um velho que lhes diz que Danielli vivia mesmo ao pé desse bar. Assim sendo, voltam lá e, informados pelo barman que o velho costumava ir ali à noite, esperam a sua chegada.
Enquanto isso, Julian visita a Igreja onde Dee tinha estado; contudo, sem mais pistas, tenta encontrar o quadro nas proximidades. De súbito, avista o mercedes de Mike e segue-o até ao bar.
AS TELAS FALSAS, A GENUÍNA E O DESVENDAR DA TRAMA - 4ª PARTE: O VERNIZ
Em paralelo à busca do Modigliani, tinha-se vindo a desenvolver uma outra história, chocante para o mundo artístico, que vinha agora a ter contornos mais definidos. A falcatrua, por parte de um casal e seu amigo, consistia em vender um Van Gogh e um Munch a duas grandes galerias e outros dez quadros a outras galerias, perfazendo assim mais de meio milhão de libras.
Decidem, como planeado, denunciar o caso, ao telefonarem anonimamente a um repórter e pedir-lhe que investigue. Após comprovar o sucedido com um entendido em pintura, o jornal anuncia o golpe de mestre do falsificador, já que consistira em fazer acompanhar cada tela de um certificado (garantia de autenticidade) em papel timbrado da Meunier''s (agência parisiense dos artistas) e respectivo carimbo. Tais materiais tinham sido roubados por um dos pintores, com o propósito da fraude, durante um trabalho nessa agência.
Sem terem sido descobertos pela Scotland Yard (polícia britânica) telefonam a um outro repórter e explicam a razão pela qual agiram daquele modo: provar que o cenário da arte londrina era uma farsa em relação a obras-primas e pintores falecidos.
Segundo a sua opinião, os grandes negociantes não sabiam distinguir uma falsificação de uma obra genuína; já que estavam motivados pela ganância e não pelo amor à arte. Porém, já provada a teoria, anunciam que vão devolver o dinheiro, à excepção das suas despesas (cerca de mil libras), e que cerca de cinquenta mil libras terão que servir para criar um local no centro de Londres, onde os artistas possam alugar estúdios a preços reduzidos.
Entretanto, Mitch e Peter (os falsificadores) recebem Arnaz, que sabia do golpe e consegue que ambos façam duas cópias de uma obra, garantindo que ninguém saberá que foram eles a cometer a fraude.
Mais tarde, Julian (já volvido de Poglio) janta em casa do seu sogro, Lorde Cardwell, e anuncia a descoberta do Modigliani, na presença de Samantha e seu noivo Tom, que aí jantavam apenas para ver a galeria e descobrir como roubar o Modigliani.
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