Resumo de O Amante da Rainha - Philippa Gregory

Os romances históricos tem entre muitas a virtude de nos fazer compreender a actualidade á luz da história, este livro fez-me pensar se a monarquia inglesa teria hoje o papel que tem se não fosse a dinastia Tudor e Isabel I. O amante da rainha retrata-nos os primeiros anos do reinado de Isabel I, que se a vida não desse tantas voltas dificilmente teria sido rainha. Filha de Ana Bolena e Henrique VIII, tal como a sua irmã Maria que chegou a reinar antes dela foram declaradas filhas ilegítimas depois de o sei pai se ter separado de Catarina de Aragão mãe de Maria, para poder casasr com Ana Bolena, e de depois a ter mandado matar a mãe de Isabel para poder casar com Jane Seymor. Aliás a história de Henrique VIII já deu pano para mangas e desde filmes, livros, mini séries até deu origem a um fabuloso LP na década de 80. Penso que quase toda a gente já ouviu a história de Isabel I, a autora pegou em todos os factos reais, e romanceou-os de forma a criar um romance empolgante rico em tudo, veracidade, descrições fantásticas de uma época extremamente conturbada da história de Inglaterra, coscuvilhices palacianas e um herói que do mesmo tinha muito pouco. O amante da rainha Sir Robert Dudley viu na ascensão de Isabel ao trono a possibilidade de vir a ser ele o próximo rei de Inglaterra por casamento com a rainha. Mesmo filho de uma família que tinha caído em desgraça no anterior reinado vê na ascensão de Isabel a sua própria e não olha aos meios para chegar ao fim, e até o divorcio da sua dedicada é hipótese para levar acabo essa ambição sem limites. E essa mesma ganancia que acaba por o desgraçar de vez e afastar qualquer hipótese de vir a ser Rei. O povo inglês nunca aceitaria como monarca um homen sobre quem caia a suspeita de ter morto a própria mulher para casar com a rainha. Isabel acaba por conseguir reinar em paz mas como uma mulher amarga uma vez que em nome do amor desvairado que sentia por Sir Robert rejeitou todos os casamentos que lhe dariam segurança e dinheiro para governar um país que encontrou devastado, onde a traição era o prato do dia, e guerra uma certeza. Empolgante, fascinante, e tudo mais que acaba em ante. Aconselho a que leiam também um bocadinho sobre os Tudor, sobre Henrique VIII e as suas seis mulheres, para que em vez de o ler, o vivam como se fizessem parte desta história

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