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Tchau, Nestor
(Gisela Rao)

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Nestor é um vibrador branco. O namorado é Vinícius, um policial sexy, bonito, envolvente e protetor. Ela tinha um fetiche por policiais e armas, mas nunca teve orgasmo com um homem… somente com Nestor. Ela estava apaixonada por Vinícius, e vivia com ele um relacionamento intenso, prazeroso e estimulante. Fotógrafa de uma grande agência, escritora de romances eróticos, encantada por yoga, livros, quietude, ela se viu envolvida num romance com alguém muito diferente de si, e se dedicou a fazê-lo feliz, amenizar suas dúvidas e problemas pessoais. Ao mesmo tempo vivia seus próprios problemas: estava nove quilos acima do peso, se sentindo gorda e feia, com sua auto-estima em baixa, o que a fazia autodepreciar-se e ridicularizar-se. Depois de uma fase estressante para ele, Vinícius e seu filho vão à sua casa, a seu pedido. Agressivo, ele grita com ela e discutem na frente da criança. Ele vai embora, porque se sente cobrado e ameaçado pelas exigências dela. Arrasada com a briga e temendo o fim do namoro de mais de um ano, ela sofre muito, mas acabam se entendendo novamente e tudo parece voltar à normalidade até que programam uma viagem no carnaval, à dois, e ele resolve ir pra Floripa com uma turma de amigos e a convida. Para agradá-lo ela aceita, indo de avião encontrá-los. Lá ela descobre o erro que cometeu ao ir para um lugar que não lhe agradava, na companhia de pessoas com quem não tinha afinidades e que passavam o tempo bebendo e fazendo churrasco, coisas que ela, vegetariana, detestava. Ao criticar os amigos de Vinícius ele se volta contra ela e a trata friamente, ignorando-a durante todo o tempo. Ela pede para conversar e eles resolvem dar um tempo no relacionamento quando voltarem para casa. Ela o faz ver o quanto está sofrendo com a situação e resolvem tentar novamente, mas chegando de surpresa na madrugada, ela vê o namorado acariciando outra mulher. Ela fica histérica. Diz coisas horriveis, faz uma cena. Arruma as malas e consegue um táxi e volta para São Paulo. Lá chegando entrega-se ao processo de fugir da dor, buscando paliativos, chorando no ombro dos vizinhos gays, comentando o episódio com todos os amigos e ouvindo opiniões e conselhos. Chora muito, se sente perdida, arrazada, como que num processo de abstinência. Tem dificuldade para se concentrar, não dorme, não come , mal consegue trabalhar e nesta situação começa a emagrecer. Ao compreender a oportunidade de crescimento que sua dor lhe apresenta, ela começa a perceber que está sempre vivendo a mesma situação de abandono em seus relacionamentos amorosos, então muda o enfoque, mergulha na dor e no autoconhecimento, e acaba por reestruturar suas prioridades, buscando as atividades que realmente lhe dão prazer e vão de encontro às suas necessidades. Neste processo se vê a cada dia mais liberta, mais real, mais viva, agora que se destituiu da companhia do homem que era a idealização daquilo que ela sonhava, mas não a companhia de que precisava. Quando finalmente ele a procura, inesperadamente, ela se surpreende, se emociona, chora um pouco, mas com firmeza e segurança o manda embora da sua vida dizendo não ser mais a mesma pessoa. Ele se vai e ela fecha a porta decididamente. Percebe então que está livre para escolher o homem certo; a vida que a satisfaz; se libertar do peso da dor emocional da infância, com um pai autoritário e indiferente. E, melhor, está pronta para ser exatamente como é e ser capaz de ter orgasmos quando quiser, com homens. Então, resolutamente, se despede de Nestor e o atira no lixo.



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