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Perdão, uma questão de inteligência
(James Wells)

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Ao longo dos dois milênios de Cristianismo, o perdão sempre fora visto como um dogma teológico. Como se fosse uma “obrigação” automática de todo aquele que se vinculasse à mensagem de Jesus.
Mas, com o despertar de muitas consciências, com o aparecimento das ciências psicológicas[1] e de suas diversas propostas terapêuticas, chegamos, hoje, há uma nova concepção do perdão. Uma forma totalmente diferente de compreendê-lo e analisá-lo.
O perdão hoje não é apenas mais um dogma religioso, mas uma importantíssima orientação terapêutica.
Durante muito tempo, pensávamos que o perdão era uma forma de beneficiar o agressor, aquele que ofendeu, magoou, prejudicou. Mas não é bem essa a verdade sobre o perdão. O maior beneficiado é justamente aquele que perdoa.
Por quê? Porque se liberta do inimigo.
Digo sempre em minhas palestras que quem não perdoa dorme com o inimigo. E quem dorme com o inimigo, quando consegue dormir, não sonha, tem pesadelos.
Que se permite carregar em si mesmo as energias da mágoa, do ressentimento ou do ódio, está destruindo o próprio bem estar emocional e também físico, porque emoções em desequilíbrio afetam o organismo, gerando doenças.
O que são os distúrbios psicossomáticos? São justamente distúrbios orgânicos que têm componentes psíquicos que se manifestam no corpo. São provocadas por problemas emocionais, como aborrecimento, irritação, etc. O corpo põe para fora tudo aquilo que vivenciamos emocionalmente. Ele reflete o que pensamos e o que sentimos.
Vejamos alguns efeitos comuns das emoções negativas sobre nosso corpo:

a) Se a raiva nos sobe à cabeça, logo teremos DOR DE CABEÇA, ENXAQUECA.

b) Um preocupação ou uma tensão excessiva pode gerar uma DIARRÉIA.

c) Se estamos “engolindo” algo de que não gostamos, teremos afetada a GARGANTA.

Quando somatizamos[2], temos a consciência de que forçamos além da conta alguma emoção. Surgem assim muitos resfriados, diarréias, herpes, enxaquecas, etc. São manifestações naturais, reguladas pelas Leis da Vida, a fim de que nos eduquemos para a harmonia, o equilíbrio e a paz.
Agora, reflitamos com bastante atenção, se simples emoções de momento afetam nossa saúde, o que pensar de mágoas e ressentimentos que duram anos e até décadas? Quantas doenças mais graves podemos estar gerando em nós, se não procurarmos “higienizar” nosso coração e nossa mente?
O perdão é isso, uma higienização, uma limpeza que realizamos na paisagem de nossa alma, prevenindo o corpo de males maiores.
Portanto, quem perdoa não está fazendo um bem ao seu agressor, mas a si mesmo.
Por isso, podemos dizer tranqüilamente que perdoar é uma atitude, antes de tudo, inteligente.
Não estou com isso afirmando que agora ficou muito fácil perdoar... Não é bem assim. Essa reflexão demonstra que agora já não mais teremos a OBRIGAÇÃO de perdoar, mas já SABEMOS que o perdão faz bem a quem perdoa. O que significa dizer que trabalhar o perdão é algo que será desejado e buscado por nós, e não recebido como imposição ou obrigação de nossa parte. Isso muda bastante nossa postura perante a ofensa ou a agressão que recebemos.




[1] Refiro-me à Psicologia Analítica, ao Behaviorismo, à Psicanálise e à Psicologia Transpessoal.

[2] Somatizar: Transformar um malp



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