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Transfusão de Sangue
(Dr. Sajeev Vasudevan)

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As transfusões de sangue envolvem a administração intravenosa de sangue de um dador para um paciente. A utilização do sangue humano em transfusões tem sido realizada desde inícios do século XIX; no entanto, o conhecimento acerca dos antigénios de cada grupo sanguíneo e seus correspondentes anticorpos - requisitos para uma transfusão segura - só ficou disponível por volta de 1900. O sangue já não é transfundido na sua plenitude. Em vez disso, uma unidade doada é separada nos seus componentes celulares e plasmáticos e transfundido de acordo com as necessidades clínicas do paciente. Desta forma, o sangue de apenas um dador pode servir as necessidades de vários pacientes. A segurança das transfusões deve-se, em larga medida, à selecção cuidadosa dos dadores e aos exames pré-transfusão. É testada a compatibilidade dos antigénios e anticorpos do sangue do dador e do paciente, o que garante a sobrevivência dos glóbulos vermelhos transfundidos. Os testes pré-transfusão também detectam a presença de doenças transmissíveis no sangue do dador. Antes da transfusão das unidades aparentemente compatíveis, é realizada uma grande verificação da compatibilidade, na qual os glóbulos vermelhos do dador são comparados com o plasma do paciente, mais uma vez de forma a assegurar a sobrevivência dos glóbulos vermelhos. Um paciente que seja submetido a cirurgia programada pode optar pela colheita do seu próprio sangue quando prevê vir a necessitar de uma transfusão durante essa cirurgia. Este procedimento, denominado auto-transfusão, elimina o risco de doenças transmissíveis via transfusão, assim como facilita a provisão para pacientes com tipos raros de sangue. Devido às preocupações com a SIDA, a prática da auto-transfusão aumentou imenso durante a década de 1980. As complicações infecciosas da transfusão de sangue levou a esforços para reduzir transfusões desnecessárias. Hoje em dia os hospitais têm de controlar as transfusões de glóbulos vermelhos, plaquetas e plasma. Isto fez diminuir as transfusão inapropriadas e levou a um uso mais conservador desta forma de tratamento. Não existe um substituto artificial para o sangue ou para os glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas que contém. Algumas soluções experimentais, tais como soluções contendo fluorocarbonetos ou hemoglobina lipido-encapsulada e glóbulos vermelhos estroma-livre, podem transportar temporariamente o oxigénio para os tecidos, de uma forma similar aos glóbulos vermelhos, mas estes ainda não demonstraram ser substitutos seguros.



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