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LÍNGUA E LITERATURA: UNIDADE 15
(FARACO E MOURA)

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Na Unidade XV, volume I, da obra “Língua e Literatura” de Faraco e Moura, os autores abordam a Literatura informativa sobre o Brasil (1500-1601) ou Literatura dos cronistas e viajantes.
Ao afastar-se da rota de Vasco da Gama, Cabral confirma a existência de novas terras e descobre o Brasil. Coube a Pero Vaz de Caminha dá as primeiras informações a respeito da terra e de seus habitantes através de uma carta.
Apesar do investimento de grande porte político, a descoberta da nova terra não superou a importância do comércio com as Índias. Durante os trinta primeiros anos, o Brasil, despovoado de portugueses, foi alvo da pirataria de outros povos, principalmente dos franceses. Em 1534, inicia-se a ocupação com a criação das capitanias hereditárias. Em 1549, Tomé de Sousa é nomeado governador-geral da província.
Entre os que aqui aportaram no primeiro século, portugueses ou não, estavam os cronistas da nova terra, registrando o perfil físico, étnico e cultural. O conjunto desses escritos deixa transparecer o interesse econômico e registra o impacto da nova terra sobre o descobridor.
Conforme Alfredo Bosi, os textos concernentes à Literatura informativa do Brasil são informações sobre a natureza e o homem brasileiro, não pertencendo à categoria do literário, sendo crônicas históricas. Articuladas com a literatura européia, fazem parte da literatura de viagens – gênero de muito sucesso no século XVI em Portugal e na Espanha, para satisfazer a curiosidade do povo sobre as conquistas nas Índias, Ásia e América.
Dessa produção, sobre o Brasil, destacam-se: A Carta de Caminha; O Tratado da terra do Brasil e a História de Santa Cruz a que vulgarmente chamam Brasil, de Pero Magalhães Gandavo; O Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Sousa.
Com a chegada dos religiosos ao Brasil para a catequese, destaca-se na poesia a obra do Padre Anchieta. Ele também, aproveita o teatro (autos) para a catequese, em virtude do interesse dos indígenas pela dança e canto.
Quanto à gramática, a unidade aborda a concordância verbal. Vejamos algumas regras:
a) Quando o sujeito for formado por um coletivo, o verbo ficará no singular. Ex.: A multidão gritava.
b) os verbos DAR, BATER e SOAR concordam com o sujeito. Ex.: O relógio bateu dez horas.
c) Quando o sujeito de um verbo for o pronome relativo QUE, o verbo concordará com o antecedente. Ex.: Fui eu que falei.
d) Quando o sujeito de um verbo for o pronome relativo QUEM, o verbo concordará com o antecedente ou ficará na terceira pessoa do singular. Ex.: Fui eu que falei/falou.
e) Quando o sujeito for um pronome de tratamento, o verbo ficará sempre na terceira pessoa. Ex.: Vossas Majestades nos apoiaram.
f) Quando o SE funcionar como partícula apassivadora o verbo concordará com o sujeito da frase. Ex.: Alugava-se esta casa.
g) Quando o SE funcionar como índice de indeterminação do sujeito, o verbo ficará sempre na terceira 3ª pessoa do singular.



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