RITINHA E OS BRINQUEDOS DO PARQUE
(Autor desconhecido)
Peça teatral. Era um casal de garotos de rua paupérrimos que não tinham onde morar e dormiam, forrando o chão com papelão e cobrindo-se com folhas de jornais jogados fora depois de lidos, pedindo esmolas para matar a fome diuturnamente, entre os transeuntes; pessoas que passavam para todas as direções indo e vindo de e para todos os lugares, no centro da grande cidade. Ao passar pelos dois, um grupo de estudantes como sempre acontecia, debochava às gargalhadas, dos dois enamorados quando ouviam que não tinham casa, não tinham roupa direito, não tinham calçado, viviam esfarrapados, catando restos de comida jogados fora e ainda com os chamados pertences confundidos muitas vezes com o lixo diário os quais se não tomassem conta, o pessoal da limpeza levava para o caminhão do lixo, e eles se saíssem sem esconder as coisas que logo se estragariam, em um bueiro ou coisa que o valha dormiriam ao relento sem nem mesmo papel para cobri-los, e Ritinha nesse desalento desatava a chorar . Paulinho ao ver mais uma vez a situação repetitiva, dizia para consolar a companheira. Chora não Ritinha. Um dia vou te dar tudo do bom e do melhor que a vida possa ter e muito mais do que esses garotos metidos a ricos que não respeitam a penúria que passamos. Todos os dias as mesmas zombarias... Certo dia ao irem dormir de repente no meio da noite foram chegando o Mickey, o Pateta, o Pato Donald, a Florisbela, a Vovó Donalda, a Margarida, o Gilberto, e vários outros personagens do parque da cidade, que era ali perto, e começaram a brincar com o casal por horas intermináveis enchendo-os de alegria indescritíveis que Ritinha nem acreditava no que estava acontecendo. Perguntou então aos visitantes como podia ser, se ela sabia que eles eram os brinquedos do parque e não poderiam de forma alguma estar ali presentes, quando obteve a resposta dos mesmos: Nós somos realmente os brinquedos do parque, mas a noite a gente se transforma tomando vida, e vem brincar com as crianças que não tem brinquedos e com quem brincar. Brincaram até altas horas, de tudo quanto é brincadeira que conheciam, e no meio da festa se celebrou o casamento de Paulinho e Ritinha em grande estilo, com os comes bebes e presentes, em grande comemoração como nunca se viu em um matrimonio por ali. Ao ir findando os festejos, os convidados cansados da festança começaram a se retirar, despedindo-se dos noivos e se afastando indo embora. Ritinha se deitou na cama improvisada para a lua de mel do casal. Paulinho olhou para ela, os dois com um imenso cansaço de tantos acontecimentos do dia, tirou o seu paletó, olhou-a ternamente e cobriu-a para que ela não se sentisse com frio e dormisse sossegada. FIM.
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