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O ELOGIO AO ÓCIO
(Bertrand Russel)

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Bertrand Arthur William Russell, 3º Conde Russell, nasceu em Ravenscroft a 18 de Maio de 1872 e faleceu em Penrhyndeudraeth a 2 de Fevereiro de 1970. Foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos e lógicos que viveram (em grande parte) no século XX. Um importante político liberal, ativista e um popularizador da Filosofia. Milhões de pessoas respeitaram Russell como uma espécie de profeta da vida racional e da criatividade. A sua postura em vários temas foi controversa. Nasceu em 1872, no auge do poderio econômico e político do Reino Unido, tendo morrido em 1970, vítima de uma gripe, quando o império se tinha desmoronado e o seu poder drenado em duas guerras vitoriosas, mas debilitantes. Até à sua morte, a sua voz deteve sempre autoridade moral, uma vez que ele foi um crítico influente das armas nucleares e da guerra estadunidense no Vietname. Era inquieto desde os primórdios de sua existência e assim permaneceu em toda sua prolífica vida de quase nonagenário. Em 1950, Russell recebeu o Prêmio Nobel da Literatura "em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele se bateu por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento". Publicada inicialmente nos anos 1930, nas vésperas da 2ª. Guerra Mundial, essa pequena obra (em comparação com seus outros trabalhos literários) do inglês Bertrand Russel possui uma atualidade que o tempo só veio confirmar, apesar de todas as grandes mudanças ocorridas no planeta. Nela o escritor inglês se bate por uma radical transformação dos métodos de trabalho da sociedade industrial da época, propondo uma radical diminuição nos horários empresariais, a fim de que mais empregos sejam gerados, haja visto que, no seu entender, com cerca de quatro horas diárias cada funcionário daria conta do seu recado. Assim, os trabalhadores teriam mais tempo disponível para suas famílias, seu aperfeiçoamento intelectual, seu lazer, a aprimoração de seus dotes culturais e um crescimento espiritual. Avança, ainda, pela arquitetura das cidades, propondo ações de melhor urbanização, a construção de creches, edifícios residenciais com refeitórios coletivos, áreas de lazer, educação das crianças e outras propostas visando conceder um bem-estar mais acentuado a todos os moradores. Também se levanta contra as teorias do fascismo, comunismo e nazismo, que estavam no auge em todo o mundo ocidental, afirmando que as mesmas são panacéias que não resolverão os grandes problemas da humanidade, pelo seu caráter totalitário. Defensor intransigente das liberdades individuais, da justiça, da igualdade social, Russel não admite que um regime político, por melhor que seja na concessão de benefícios materiais, possa sobrepujar-se a esses valores pétreos da humanidade. A leitura de “O Elogio ao Ócio” é extremamente agradável e um convite para que se conheçam as idéias de um dos mais notáveis escritores do século XX, que ao longo de toda sua vida foi um combatente incansável da liberdade e dos valores elevados do ser humano.



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