policiais desempregados
(dshaft)
Hoje em dia , a Segurança Publica é uma questão que enfrenta problemas em quase todas as sociedades civilizadas, onde vemos que a população exige que seus governantes tomem medidas drásticas para resolver esse problema que afeta a sociedade em varios seguimentos. Mas eu venho por meio deste artigo fazer um contraponto, citando uma situação que a meu ver é um paradoxo com o que acontece na realidade da segurança de nossas metrópoles nos dia atuais. Na cidade de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, está acontecendo há cerca de três meses um fato que podemos registrar como no mínimo lamentável. Existe nessa cidade uma turma de 253 Escrivães de Policia Civil recém formados pela Academia de Policia Civil do estado do Rio Grande do Sul, que simplesmente depois de concluírem o Curso de Formação, exigência feita para ingressarem nos quadros da Policia Civil gaúcha, estão desempregados. Desde a formatura dos mesmos, ocorrida em 06/11/2007, eles estão sem trabalhar por quainda não foram nomeados pela governadora do estado Yeda Crusius. Corre à boca pequena que só falta a assinatura da ilustre governadora para que os mesmos sejam efetivados em suas funções, as quais prestaram concurso publico de provas e curso de formação para assumirem tais postos.O problema é que essa noticia é a mesma a três meses e nesse período nada foi resolvido. O problema maior é que os mesmos escrivães desempregados estão em suas casas parados e sem receber um centavo sequer. Alguns destes conseguem fazer alguns "bicos" para ir mantendo a familia enquanto aguardam a "gloriosa nomeação" e começarem a receber seus salarios, outros conseguem contar com a ajuda de familiares no seu sustento, mas a grande maioria não tem para onde correr, pois uma das exigências para se ingressar na carreira policial é o regime de exclusividade de trabalho, ou seja ,todos que trabalhavam antes de começar a fazer o curso formação na Academia de Policia, tiveram que pedir demissão de seus antigos empregos, cancelar seus registros de classe a qual pertenciam, tudo em prol da carreira policial. O mais engraçado, é que , contrastando com o desemprego desses novos policiais, que aguardam ansiosamente um sinal da Governadora do Estado para poderem tomar posse de seus cargos e começar a trabalhar, Porto Alegre e as grandes regiões do Estado do Rio Grande do Sul se caracterizam cada vez mais pela violência acentuada dos crimes cometidos nesses lugares. O que se espera é que esse assunto das nomeações dos novos escrivães seja tratado com o devido respeito que merece, independentemente se a gorvernadora tenha ou não espaço na sua agenda para tratar do devido assunto, pois com o "andar da carruagem", se as coisas continuarem da maneira que estão, com o pouco caso dado pelas autoridades responsaveis, quem tem a perder não são só os 253 escrivães aprovados no concursos publicos e formados pela academia de polica, mas sim toda sociedade que se privará dos serviços executados por esses novos servidores e que cada vez mais exige segurança para a população. &
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