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A música da esperança
(Revista Seleções/1999; maio)

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Era o ano de 1988, o terror parecia querer tomar conta dos anseios e da liberdade de todos.Crianças sofridas se envolvem embebedando-se com as danças e os acordes musicais, só tiveram acesso a esta maravilha graças ao empenho de Catherine Geach, a jovem inglesa com sua genialidade, determinação carregado de amor, deu às crianças cambojanas através da música o sentido de viver novamente, ela muito cedo maravilhou-se com o som de violino no concerto de Brahms, aprendeu com maestria manejar o violino. O amor às notas musicais possibitou-lhe que os grandes problemas familiares não lhe afetasse de maneira drástica, na sua sensibilidade um fator lhe marcou profundamente, foi a situação catastrófica no Camboja, provocada pelo Khmer Vermelho alguns anos antes, assassinato de mais de um milhão de pessoas, resolveu ver o Camboja pessoalmente, obteve o visto e aos 18 anos entrava em Phonom Penh capital do Camboja,constatou a triste realidade do povo cambojano, o Khmer Vermelho continuava a espalhar o terror aos habitantes, podia sentir constantemente a morte rondando a cada canto, nada escapava das atrocidades, principalmente às crianças, a mocinha loira de característica européia poderia ser facilmente alvo do terror, mas insistia firmemente em suas averiguações, até a música foi praticamente impedida pelo Khmer Vermelho.
Catherine de volta a Londres sentiu-se incentivada em estudar Khmer, a língua cambojana, aos 19 anos voltou para o Camboja, alguma coisa precisava amenizar a dor traumática das infelizes crianças cambojanas, ofereceu-se para lecionar num programa de terapia musical para os feridos na guerra, sensibilizou-se com as crianças deficientes e órfãs, esforçou-se em os instrumentos locais.
De posse de toda esta bagagem e entusiasmo ela consegue montar a Escola de Música Tradicional de Kampot num terreno de 4 mil metros quadrados, e as crianças visivelmente tristes pelo traumatismo tão latente, começavam a maravilhar-se com cada nota musical aprendida, os sons divinos que a linda professora Catherine, de aparentemente frágil no seu corpo franzino, mas de uma grandeza de espírito férrea, permitiu um sentido a mais de viver, a todos aqueles que estavam tremendamente subjugados pelo poder do Khmer Vermelho.
Catherine de volta a Londres sentiu-se incentivada em estudar Khmer, a língua cambojana, aos 19 anos voltou para o Camboja, alguma coisa precisava amenizar a dor traumática das infelizes crianças cambojanas, ofereceu-se para lecionar num programa de terapia musical para os feridos na guerra, sensibilizou-se com as crianças deficientes e órfãs, esforçou-se em os instrumentos locais.
De posse de toda esta bagagem e entusiasmo ela consegue montar a Escola de Música Tradicional de Kampot num terreno de 4 mil metros quadrados, e as crianças visivelmente tristes pelo traumatismo tão latente, começavam a maravilhar-se com cada nota musical aprendida, os sons divinos que a linda professora Catherine, de aparentemente frágil no seu corpo franzino, mas de uma grandeza de espírito férrea, permitiu um sentido a mais de viver, a todos aqueles que estavam tremendamente subjugados pelo poder do Khmer Vermelho.



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