O Velho e o Mar
(Ernest Hemingway)
Lá em cima o céu com toda sua imponência; logo abaixo o mar em sua imensidão azul; no meio deles um ponto quase imperceptível, um barco, um velho, um peixe. Este pequeno romance de Hemingway narra a história heróica de uma pescaria solitária, a perseguição a um grande peixe na Corrente do Golfo, ao norte de Cuba, e a decepção de seu personagem ao ver seu troféu devorado pelos tubarões. Seu grande tema sempre foi a derrota e seus personagens sempre buscaram forças em algumas filosofia para suportá-la. No caso específico de O Velho e o Mar, essas forças serão depositadas nas lembranças que o velho recupera ao ver-se sozinho num mundo extremamente grande, sua paixão pelo beisebol e a relação entre ele o peixe que tanto o castiga na ânsia de fugir de seu arpão. Desenvolve-se entre os dois uma quase infindável luta, sem testemunhas, a luta entre o homem e a natureza. Durante os momentos mais críticos o velho também chega próximo de seu limite, a pele castigada pelo sol, as mãos sangrando devido aos cortes provocados pela corda. Do outro lado um gigante que desperta no velho sentimentos de ódio, ternura e respeito. A vitória tão esperada e, ao mesmo tempo tão fugaz, o retorno patético. Hemingway foi sempre um romântico, o prêmio Nobel foi-lhe concedido após grandes elogios da crítica a esse livro. Apesar de “Adeus Às Armas” ser considerado um de seus melhores romances é em O Velho e o Mar que ele resumirá suas idéias sobre a vida, a morte e a derrota do homem.
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