Resumo de CRONISTA ESPORTIVO -

CENTENÁRIO DE LEÃO. OBRAS E “OBRAS”. O campo do Vila Nova Atlético Clube teve a sua interdição há muitos anos durante jogo de Vila Nova e Cruzeiro, quando torcedores se machucaram por lotação esgotada. Reformado anunciou-se 15 mil novos lugares expansíveis para 45 mil. Estaria resolvido o problema. Mas moradores da área que seria desapropriada para expansão acharam pouco o pagamento pelos imóveis e sem acordo, não houve mudança e novamente em 2007, a briga na torcida no novo jogo contra o cruzeiro, nova interdição (diga-se de passagem, o cruzeiro perdia o jogo, tinha parceria contratual com o Vila Nova), e depois do tumulto, ganhou o jogo parecendo afrontação da torcida para distrair o adversário. O repórter, locutor da TV, que acompanhava o jogo disse que era conversa fiada o papo de 15 mil lugares, se lotado, o estádio não registrou mais de 8000 lugares preenchidos. Alguém estaria mentindo. Isso e um erro grave, pois ou dinheiro da portaria (mesmo sem querer ofender ao presidente que pode ter liberado sete mil ingressos gratuitos e isso é atribuição da diretoria, sem caber a ninguém julgar), ou o problema mais grave, que é não se saber ao certo a capacidade do campo. Se há alguns anos, numa final de campeonato entre Cruzeiro e Vila Nova, havia em media 132 mil espectadores no Mineirão em BH, tendo devido a tanta violência durante os jogos reduzido portaria à entrada de 60 mil torcedores, o Zezé Perrela presidente do cruzeiro em louvável atitude em nome do esporte, vem propondo construir um estádio em Nova Lima no Jardim Canadá para 40 mil torcedores. A prefeitura da cidade enquanto isso anuncia a construção de um novo estádio na estrada onde funcionava uma empresa de panetones e similares, e depois outros empreendimentos; com 20 mil lugares, que segundo diretores do Vila, estará em espaço, onde o campo será maior atendendo as necessidades com o padrão dos estádios modernos e condição de expansão, quando for preciso, o que seria excelente, se gastando paulatinamente de acordo com a demanda, mas isso já teria acontecido da ultima vez e na pratica olhem onde foi parar a coisa, e se em BH a capacidade é para menos da metade da torcida, e se o estádio do Vila não comporta mais nem 15 mil torcedores, principalmente, e por que estão se vendendo sete mil moradias atravessando Nova Lima na área do estádio, e a tendência será de no mínimo os moradores acima de 20 mil, participarem de atividades esportivas na região, alem da população crescente dos condomínios, que se planeja estejam interligados todos ao centro de Nova Lima, bilhões de reais sendo investidos em Nova Lima, Rio acima e vizinhos, em investimentos empresariais nos próximos apenas quatro anos, transferência do centro empresarial de BH, de dentro da Av. do contorno para a área onde exauriu o minério da MBR na serra, que vai comportar o crescimento gigantesco das grandes empresas, a monumental Golden City da Anglo Gold surgindo no centro da cidade, e outros investimentos, está claro que inclusive com a duplicação da rodovia que aconteceu há pouco, no primeiro jogo oficial, haverá nova interdição por excesso de torcedores, ou em pouquíssimos anos, seriam 11 milhões da verba disponível jogada fora, mesmo que se faça arena multiuso, pois o problema é na hora do jogo, e as maiores arrecadações sempre seriam pequenas, a despeito de muitos que dizem que seria um elefante branco mais capacidade que isso, mas o próprio Ipatingão citado por muitos com exemplo da falta de torcida já se tem notícia que terá de ser ampliado já não comportando mais os torcedores. RONALDO MATTOS É VILANOVENSE E CRONISTA ESPORTIVO DA AMCE E ABRACE.

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