BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Pânico - Parte II - Teorias e Grupos de Risco
(Ana)

Publicidade
Pânico - Parte II - Teorias e Grupos de Risco
TeoriasNeuro-anatómica:Baseando no princípio de que o ataque de pânico é uma perturbação do sistema fisiológico que regula as crises normais de medo e ansiedade, cientistas elaboraram hipóteses do fluxo de acontecimentos no cérebro dos pacientes com pânico. Na figura abaixo está indicado que a reacção de pânico começa no locus ceruleus (LC) porque sua estimulação produz quase todas as reacções fisiológicas e autonómicas do pânico. O LC por outro lado se conecta ao nervo vago que se estende a regiões do tórax e abdómen, podendo explicar a origem do mal-estar abdominal, sensação de sufocação e taquicardia tão frequentes nas crises de pânico. A ponte, onde está localizado o LC, possui amplas conexões com o sistema límbico logo acima e é neste sistema onde se localizam as reacções de medo e ansiedade. A ponte é também caracterizada por estar fora da área onde se pode exercer influência voluntária como no córtex, isto poderia explicar a origem inesperada e incontrolável das crises.

Comportamental Para o modelo comportamental a teoria neuro-anatómica é insuficiente. Vários princípios comportamentais estão envolvidos no desenvolvimento do pânico: o condicionamento clássico, o princípio do medo do medo, a teoria da interpretação catastrófica e a sensibilidade a ansiedade. No princípio do condicionamento clássico o paciente desenvolve o medo a partir de um determinado estímulo e sempre que exposto a esse estímulo, a recordação de medo é evocada fazendo com que a pessoa associe a ideia do medo ao local onde se encontra. Por exemplo, ao passar num túnel caso sinta-se mal por qualquer motivo passa a relacionar o túnel ao mal-estar e gerando equivocadamente nova reacção de ansiedade, que passa a ser reforçada pelo alívio da saído do túnel. Este modelo não pode explicar todas as crises de pânico nem é pretensão do pensamento comportamental explicar tudo a partir de uma só teoria comportamental.

PsicanalíticaA teoria psicanalítica afirma que as crises de pânico se originam do escape de processos mentais inconscientes até então reprimidos. Quando existe no inconsciente um processo como uma ideia, ou um desejo, ou uma emoção com o qual o indivíduo não consegue lidar, as estruturas mentais trabalham de forma a manter esse processo fora da consciência do indivíduo. Contudo quando o processo é muito forte ou quando os mecanismos de defesa enfraquecem, os processos reprimidos podem surgir "desaustinadamente" na consciência do indivíduo pela crise de pânico. A mente, nesse caso, trabalha no sentido de mascarar a crise de tal forma que o indivíduo continua sem perceber conscientemente o que de facto está acontecer consigo. Por exemplo o indivíduo tem uma atracção física por uma pessoa com quem não pode estabelecer contacto, por exemplo a própria irmã. Este desejo então fica reprimido porque a real manifestação dele causaria intensa repulsa, raiva ou nojo de si próprio. Para que esses sentimentos negativos permanecem longe da consciência, a estrutura mental do indivíduo mantém o desejo reprimido. Caso esse desejo surja apesar do esforço por reprimir, o aparato mental o transforma o desejo noutra imagem, podendo esta ser uma crise de pânico. Uma vez que o equilíbrio mental foi ameaçado o funcionamento mental inconsciente transforma o conteúdo da repressão numa crise de pânico.
Grupos de Risco
Aproximadamente 1,5 a 2% das pessoas é afectada por esse transtorno, o que significa uma prevalência alta, sendo ainda mais alto, de 3 a 4% se os critérios para diagnóstico não forem inteiramente preenchidos, ou melhor, se considerarmos as crises parciais e os quadros de ataques de ansiedade atípicos. As mulheres são mais afectadas do que os homens, sendo aproximadamente o dobro a incidência do transtorno do pânico sobre as mulheres em relação aos homens, a proporção entã



Resumos Relacionados


- Psiquiatria - Agorafobia

- Pânico - Diagnóstico E Causas

- Perturbação De Pânico

- Distúrbio Do Pânico

- (1989)pánico. Como Superar Os Medos, As Fobias E A Ansiedade



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia