BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Pânico - Parte III - Duração, Medicações e Terapias
(Ana)

Publicidade
Pânico - Parte III - Duração, Medicações e Terapias

Tempo de Duração
O curso do pânico é imprevisível, tanto pode durar alguns meses como pode durar vários anos. Desde que o pânico começou a ser estudado, há poucas décadas, ainda não foi possível verificar-se em que percentagem dura a vida toda. Os estudos de longo seguimento chegam a perto de uma década e aproximadamente 10% dos pacientes continua sintomático após esse período, ou seja, continua tendo ataques de pânico quando as medicações são suspensas. É importante notar que o tratamento não cura o pânico, apenas suprime os sintomas e permite o paciente ter uma vida normal, mas a suspensão do tratamento leva a uma recaída caso não tenha ocorrido uma remissão espontânea do transtorno. Mesmo bem conduzido o tratamento, não há nenhuma garantia de cura, ou os sintomas desaparecem sozinhos ou permanece a necessidade de utilização das medicações. Há relatos de casos de remissão espontânea durante a gestação.
MedicaçõesO tratamento mais recomendado, para o bloqueio das crises, é com pico-fármaco.
Os anti depressivos de todos os grupos e os tranquilizantes são eficazes no controle das crises. Actualmente mediante a disponibilidade de vários psicofármacos, dificilmente um paciente não melhora com alguma medicação. Todos os grupos de anti depressivos testados mostraram-se eficazes, os tricíclicos e tetracíclicos, os inibidores da recaptação da serotonina e os inibidores da MAO. Apesar de todos os grupos terem sido testados com sucesso nem todas as medicações de cada grupo foi cientificamente testada, presume-se apenas que sejam eficazes. Assim, também os tranquilizantes benzodiazepínicos foram testados e dependendo da dose, todos obtiveram sucesso. A decisão quanto a escolha da medicação deve obedecer a critérios básicos como outras doenças presentes no paciente, portadores de glaucoma não podem tomar tricíclicos, por exemplo. Interacções com outras medicações já em uso, história de reacção indesejável a determinadas medicações em escolha, características individuais como os pacientes obesos devem optar preferencialmente pelos inibidores da recaptação da serotonina, os pacientes muito magros por tricíclicos. Pessoas com problemas sexuais devem evitar os inibidores da recaptação da serotonina. Por fim, como há entre essas medicações marcante diferença de preços, é válido considerar isso como critério de escolha desde que não seja feita em detrimento do bem-estar do paciente.
Quanto a estratégia de uso das medicações, é recomendável que os anti depressivos sejam evitados isoladamente no início do tratamento. Como essas medicações só passam a bloquear as crises após duas semanas em média, e provocam uma piora do pânico no começo, é preferível que nesta fase seja dado junto ao anti depressivo, um tranquilizante, que tanto poderá ser suspenso depois, como continuar sozinho em monoterapia. Os tranquilizantes de escolha são os de alta potência, embora os de baixa potência podem ser usados em doses mais elevadas.
TerapiasA terapia cognitivo-comportamental é a única que pode ser indicada para o tratamento do pânico, contudo as medicações são mais rápidas no bloqueio das crises. Há pesquisadores que contestam o uso da terapia cognitivo-comportamental para o transtorno do pânico, indicando apenas para o tratamento da agorafobia.
in http://www.psicosite.com.br/tra/hum/depressao.htm



Resumos Relacionados


- TerapÊutica Da DepressÃo Major

- Sindrome Do Pânico Tem Cura?

- Psiquiatria - Agorafobia

- Depressão Pós-parto

- Psiquiatria - Trastorno Da Ansiedade Generalizada



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia