Resumo de TRATADO GERAL DOS TÓXICOS - Mário Sanchez; Martina Sanchez

Este é um livro diferente! Ao final traz a Lei Brasileira Anti-Tóxicos e também a Convenção Única sobre Entorpecentes que os Países assinaram para combater o uso e a distribuição das Drogas no Mundo, como todo livro sobre Drogas. E no seu miolo, como todos os estudiosos de Entorpecentes fala dos principais produtos que se vendem e sobre medidas curativas e preventivas que devem ser tomadas para impedir esse flagelo. Porém, o mais importante é que há uma análise da escalada que acontece para chegar aos vícios maiores, partindo do que parece inofensivo e que são os vícios alimentares. Aborda ao começo um capítulo com o nome “Origem Secreta dos Tóxicos”. Remonta ao Gênesis, com Moisés falando do fruto proibido a ali mostra que os efeitos do tal fruto são, pela ordem, a mesma enumeração feita pela Organização Mundial da Saúde como efeito das Drogas! No mesmo capítulo o livro aborda as forças mentais, lendas, mitos e mundos infernais, como causas aceitas no lendário dos povos. Já no 2º capítulo fala diretamente dos chamados TÓXICOS MAIORES, desde a Morfina, Mescalina, Cogumelos, concluindo com os Químicos artificiais. E ainda fala de outros venenos laboratoriais. No terceiro capítulo apresenta os Tóxicos Intermediários, chamados de “bolinhas”, barbitúricos e anfetaminas, sedativos, analgésicos, cafeína e nicotina. São eles geralmente confundidos com medicamentos. Porém, como viciam e destroem, são Tóxicos que levam aos outros. Nas conseqüências destes entram os atos humanos que os precedem e os acompanham como jogatinas, roubos, agressões, lenocínio e glutoneria. No quarto capítulo o livro volta às Plantas alucinógenas e faz um quadro geral das Drogas. Ao passar ao 5º capítulo vai analisar os Falsos Alimentos, ou Tóxicos Menores, como ele os chama. O leitor comum pode sentir-se chocado ao verificar que seus pratos favoritos são tão destruidores assim, porque eles viciam e intoxicam. São produtos animais que algumas religiões já proíbem. São conservas e fermentados. São também os Refrigerantes, as sementes e cereais. Aí se explica a sacarose ou açúcar branco e também o porquê do uso do sal, tão considerado como tempero. Por fim esse 5º capítulo nos faz meditar sobre o uso do fogo e a importância dos alimentos naturais que não precisam cozinhar. No 6º capítulo o livro aborda o Combate aos Tóxicos com cinco subtítulos – Pergunta sobre os motivos do uso de Drogas e os motivos do abuso ou uso excessivo dos tóxicos, para concluir com alguns pesquisadores que há motivos sociais e do ambiente e também razões atávicas inconscientes. Daí prossegue com o tráfico, o tipo de pessoas que com isso ganham mais dinheiro do que com produtos úteis e por último analisa quem é o usuário das drogas. Assim chega logicamente ao problema educacional e social de Prevenir para não ter que punir. Antes de abordar a Repressão, apresenta a questão da Recuperação dos Toxicômanos, desde alcoólatras e acima. Só no fim desse capítulo nos fala das Leis, da Repressão e da Educação que falhou. Há um Sétimo Capítulo como CONCLUSÃO. Terrível conclusão! Somos Todos Intoxicados! O vício, o hábito é como Escravidão. Põe a nu a escravização aos “alimentos” que viciam e destroem mas, que, pelo hábito, os INTERESSES mercantis impõem como sendo saudáveis e recomendados pela “Ciência” paga por eles. Nesta Conclusão cabe a lógica Solução: UMA NOVA DIETÉTICA DA LIBERTAÇÃO, aquela que não vicia, que não destrói, dá prazer, desintoxica e cura todos os males de nossa civilização. Como Apêndices, as Leis e Convenções contra Drogas, são ainda uns materiais de consulta.

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