Cartões Corporativos - Mais um Escândalo Nacional
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Os maiores jornais do país estão abrindo manchetes para mais um vexame nacional – os cartões corporativos. São tantas as noticias sensacionalistas sobre política, esporte, policiais, acidentes nas rodovias, educação, saneamento básico, habitação etc., etc., que nem notamos que as rodovias brasileiras que matam mais que a guerra no Iraque, nunca foram prioridade para nossos governantes, porque eles não as utilizam - só andam de avião, e agora aparece este novo escândalo chamado "Cartão Corporativo". A constituição brasileira, copiada como padrão pelos países mais desenvolvidos do mundo, não deixaria um buraco tão grande que permitisse que qualquer governante ou homem público tivesse acesso a tantos privilégios, capazes de dar a independência financeira para que tenha este instrumento à mão, sem controle, como atualmente, e, pasmem desde 2001, sem que tal fenômeno fosse do conhecimento da opinião pública. O governo tem afirmado que as despesas pagas com cartão corporativo para a segurança do presidente não serão abertas. Ora, isso não existe, e o povo brasileiro tem o direito de saber quem e com que está sendo gasto o dinheiro público, inclusive os gastos com a segurança do presidente. Não concordo também quando o governo afirma que quem paga não é quem autoriza pagar. Tal afirmação não tem sentido, e deixa transparecer a concordância com a aplicação indevida do instrumento, também autorizada por quem tem de direito. Só em 2007, esses cartões voadores gastaram mais de 177 milhões de reais. Desde 2001 já foram mais de 1,167 bilhões com a utilização dos cartões corporativos. Precisamos com urgência abrir o caixa dessas despesas sob pena de estarmos concordando com tantas irregularidades. Não importa se será o governo ou a oposição que trabalhará o processo - o que importa é que seja trazido à tona de forma clara quem, como e para que esse dinheiro tem sido retirado do caixa do governo federal. A Presidência da República gastou em 2007 segundo publicado no jornal Estado de Minas de 06/02/2007, 16 milhões de reais com o cartão corporativo, dos quais 15,2 milhões foram sigilosas. Esse segredo, segundo os magistrados não existe na constituição, razão pela qual todos que utilizaram o cartão indevidamente, deverão ser penalizados conforme a Lei, além de terem, é claro, que devolver aos cofres públicos os valores ilegalmente utilizados.
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